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5 ações para quem vai investir na Bolsa pela primeira vez

02 set 2021, 17:34 - atualizado em 03 set 2021, 13:27

Investir na Bolsa parece algo muito complicado e perigoso, principalmente quando você descobre que é possível perder dinheiro. Mas não se assuste, também é viável ganhar uma boa grana na Bolsa de Valores.

Uma das formas mais comuns de investimentos é a compra e venda de ações. Esses ativos representam uma parcela da empresa, ou seja, quem possui uma ação da Petrobras (PETR4) é dono de um pequena parte da maior petroleira do país.

Com esse pedaço, o investidor tem direito a receber parte dos lucros em forma de dividendos e juros sobre o capital próprio.

Além disso, há a possibilidade de lucrar com a valorização do papel, sendo assim, ficar de fora dessas oportunidades não é a melhor escolha, ainda mais quando outras opções estão perdendo até para a inflação, como alguns CDIs.

Ações Mercados
Além disso, há a possibilidade de lucrar com a valorização do papel (Imagem: Pixabay)

Por isso, o Money Times obteve, com exclusividade, as 5 ações indicadas para quem vai investir na Bolsa pela primeira vez. As recomendações foram feitas pelo analista Pedro Serra da Ativa Investimentos.

A primeira ação escolhida foi a Vibra Energia (BRDT3), antiga BR Distribuidora. Segundo o especialista, mesmo após um período de dificuldade por causa da pandemia, além do forte reajuste no preço dos combustíveis, a empresa vai gerar valor através de sua agenda de otimização operacional.

“Enxergamos ainda grande potencial de valor em sua colocação como agente transformacional no processo de evolução da matriz energética brasileira, na sua parceria com as Lojas Americanas e no anunciado programa de recompra de ações”, afirmou Pedro Serra.

Sendo assim, a recomendação para as ações é de compra com preço-alvo a R$ 37, alta de 44% na comparação com o fechamento desta quinta-feira (02).

Investir na Renner é uma boa escolha

A segunda escolha do analista foi a Lojas Renner (LRNE3), para ele, a retomada da economia com o avanço da vacinação vai impulsionar uma sólida recuperação de vendas nas lojas físicas.

Lojas Renner
Retomada da economia pode impulsionar a Renner (Imagem: Pixabay)

“Além disso, enxergamos a empresa em uma boa posição para aproveitar o aumento da penetração digital no varejo de moda brasileiro, com a aceleração de iniciativas bem executadas e que vêm ganhando tração, mesmo diante de uma forte base de comparação com 2020”, explicou Serra.

Por isso, é interessante investir na Lojas Renner e vender as ações quando elas chegarem a R$ 56,30, avanço de 35% em relação ao preço atual.

Uma outra empresa recomendada foi a Rede D’or (RDOR3), para o entrevistado, a companhia teve um lucro impactado pela pandemia.

Mesmo assim, Serra enxergou que a rede de hospitais possui sólidos fundamentos aliados a uma gestão com histórico renomado.

Não obstante, ele relatou que a instituição se destaca pelo seu atendimento de alta qualidade e por um histórico de aquisições bem sucedidas. Analisando esses fatores, o especialista recomendou compra com preço-alvo em R$ 99, valorização de 30,3%.

Tem ação até para ganhar com a alta da conta de luz

Em meio a crise hídrica no setor elétrico, a corretora encontrou uma ação perfeita para esse momento, a Ômega (OMGE3). A geradora de energia faz seu trabalho com foco nas usinas eólicas, usando os ventos.

Energia Eólica
A geradora de energia faz seu trabalho com foco nas usinas eólicas, usando os ventos (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

Dessa forma, a companhia pode ganhar com o crescimento do preço da energia e não sentir os impactos que o setor vem sofrendo com a falta de água. Todavia, o analista ressaltou alguns cuidados ao investir na empresa.

“Esperamos uma recepção neutra dos resultados, com o mercado aguardando a entrada do 2º semestre de 2021, mais favorável em termos de ventos”, relatou Serra.

Outro ponto é que a elétrica reportou certa dificuldade na diluição das despesas em função da incidência de custos não recorrentes em seus negócios.

Ainda assim, a corretora observou que o pontos positivos superam os negativos e recomendou compra para geradora de energia com preço-alvo em R$ 45, alta de 22,95%.

A Ativa também viu o Itaú Unibanco (ITUB4) como uma grande oportunidade de investimentos, tendo em vista que o banco possui uma boa qualidade em sua carteira de crédito e uma diretoria proativa aos desafios que o banco pode enfrentar.

“Não obstante, a empresa conserva seus diferenciais, como o relacionamento com o cliente e uma gama ampla de produtos e serviços”, disse Serra.

Com isso, a recomendação é de compra para a instituição financeira com preço-alvo em R$ 41,30, crescimento de 27,5% em relação ao fechamento desta quinta-feira (02).

Quanto tempo devo ficar com esses investimentos?

Após saber quais ações comprar, você deve estar se perguntando isso. A primeira resposta é: o momento em que o papel atingir o preço-alvo.

Dúvida
A primeira resposta é: o momento em que o papel atingir o preço-alvo (Imagem: Unsplash/@hamann)

Porém, caso o ativo não chegue até esse valor em 1 ano, ou seja, até o inicio de setembro de 2022, a recomendação é de venda, pois Pedro Serra pensou em investimentos no prazo de 365 dias.

Por outro lado, as corretoras publicam com uma boa frequência as analises para cada ativo, dessa maneira, é importante também que o investidor acompanhe as perspectivas de cada empresa ao longo do tempo, pois elas podem mudar rapidamente.

Mas não se preocupe, o Money Times está sempre de olho no mercado e traz os melhores analistas para você. Na sessão Comprar ou Vender, temos as principais notícias de onde investir e de quais ações você deve fugir.

Disclaimer

O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.

Além disso, as indicações das corretoras podem não gerar o lucro esperado, pois os ativos citados são de risco, podendo trazer ganhos ou perdas.

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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