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Ibovespa avança pela 3ª sessão seguida com exterior favorável, salto do minério de ferro

23 maio 2022, 12:03 - atualizado em 23 maio 2022, 12:04
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Às 11:45 (de Brasília), o Ibovespa subia 1,43%, a 110.036,55 pontos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O principal índice da bolsa brasileira subia nesta segunda-feira, voltando ao patamar dos 110 mil pontos após quase um mês, impulsionado por ações ligadas a commodities e diante de ganhos em Nova York.

Vale, Petrobras e bancos conduziam a alta da sessão, enquanto Rede D’Or era a principal pressão negativa.

Às 11:45 (de Brasília), o Ibovespa subia 1,43%, a 110.036,55 pontos, terceiro pregão consecutivo de ganhos. O volume financeiro era de 6,9 bilhões de reais.

Na visão de Bruna Marcelino, estrategista-chefe da Necton Investimentos, o mercado local acompanha os pares norte-americanos, enquanto o setor de commodities é destaque positivo.

“Essa semana teremos ata do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) que pode trazer uma sinalização mais clara sobre a alta dos juros lá fora”, diz ela.

Em Wall Street, os principais índices de ações se valorizavam entre 0,7% e 1,5%, diante de recuperação de ações de bancos e daquelas classificadas como “de crescimento”, incluindo do setor de tecnologia. O mercado norte-americano aguarda por agenda de dados econômicos carregada na semana. Além da ata do Fed, números de inflação e Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos serão publicados.

Destaques

Vale (VALE3) subia 2,3%, após os contratos futuros de minério de ferro saltarem quase 7% durante o pregão em Dalian, e fecharam com alta de 4,4%.

O movimento ocorreu depois que a Índia, que fornece minério de ferro para a China, aumentou as tarifas de exportação da commodity e concentrados para conter as crescentes pressões inflacionárias. Gerdau (GGBR4) tinha alta de 3,6% e liderava valorização entre siderúrgicas.

Petrobras (PETR3PETR4) apontava acréscimo de 2,6%, ainda que o preço do petróleo esteja perto da estabilidade. PetroRio (PRIO3) tinha alta 3,1%, e 3R Petroleum (RRRP3) mostrava valorização de 1,6%.

CVC (CVCB3) cedia 3,9%, a terceira queda em quatro sessões.

Qualicorp (QUAL3) perdia 6%, Rede D’Or (RDOR3) reduzia 3,1%, SulAmérica (SULA11) recuava 2,7% e FLEURY ON diminuía 1,5%, em pregão negativo para ações ligadas ao setor de saúde.

Itaú (ITUB4) exibia elevação de 1,9% e  Banco do Brasil (BBAS3) tinha alta de 2,4%, puxando ganhos de grandes bancos.

IRB Brasil (IRBR3)  subia 5%, terceira sessão consecutiva de alta.

Alliar (AALR3) que não está no Ibovespa, operava 0,1% no positivo. A Comissão de Valores Mobiliários está investigando potencial “insider trading” de veículos de investimentos ligados ao investidor ativista Nelson Tanure durante o processo de aquisição da empresa de laboratórios, segundo documentos vistos pela Reuters.

Enjoei (ENJU3) que também não compõe o Ibovespa, afundava 5,9%, após o brechó online rescindir o contrato de aquisição da Gringa, plataforma de revenda de artigos de luxo, depois que o valor financeiro da opção de direito de retirada por acionistas ultrapassou o limite previsto em acordo.

Enauta (ENAT3) também fora do Ibovespa, disparava 6,6%. A petrolífera informou que decidiu não prorrogar as negociações exclusivas com a Karoon Energy para venda de 50% de participação no Campo de Atlanta. A empresa disse que a valorização do petróleo, aliada a outros fatores operacionais recentes, aumentaram o potencial de geração do valor do projeto.

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