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A ação que ganha e perde com a disparada de carros elétricos no Brasil

20 ago 2021, 17:10 - atualizado em 20 ago 2021, 17:10
Carro Elétrico
Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), a vendagem de carros elétricos disparou 66% no comparativo anual (Imagem: Pixabay)

Os carros elétricos parecem ser um caminho sem volta para a indústria automobilística. Inúmeras montadoras já possuem ambiciosos planos para encerrar a fabricação de veículos movidos a combustíveis fósseis. 

No Brasil, esse segmento segue aquecido. Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), a vendagem de carros elétricos disparou 66% no comparativo anual.

De acordo com a empresa multinacional americana BorgWarner, há algumas tendências que explicam esse fator, como:

  • a autonomia dos veículos elétricos sem recarregar suas baterias aumentou para mais de 300 km;
  • maiores investimentos em postos de recarga, incluindo aqueles em supermercados e postos de gasolina;
  • edução do imposto sobre automóveis (IPVA) nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Maranhão e Pernambuco, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e cidade de São Paulo;
  • os preços dos carros elétricos estão caindo;

“O crescimento dos carros elétricos vai demandar investimentos em infraestrutura, beneficiando a Weg (WEGE3). Por outro lado, este cenário é negativo para a Mahle Metal Leve (LEVE3)”, apontam os analistas da Ágora Investimentos, Victor Mizusaki e Luiza Mussi, em breve comentário enviado a clientes.

Energia solar, outra fonte de recursos

Ainda segundo a dupla, outra notícia positiva para a Weg é a elevação dos investimentos em energia solar da Cemig (CMIG4). 

A elétrica espera investir R$ 300 milhões para construir 6 parques solares: Boa Esperança, Três Marias, Três Marias Jusante e também Cerrados 1, 2 e 3, resultando em uma capacidade combinada de 85 MW. Esses projetos devem entrar em operação no final de 2022.

“Notícias positivas para a Weg à medida que as empresas continuam aumentando os investimentos em geração de energia renovável”, completam.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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