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A carteira dos sonhos dos analistas vai bater o Ibovespa em fevereiro? Difícil, mas…

07 fev 2020, 16:43 - atualizado em 07 fev 2020, 17:03
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No alvo: as preferidas dos analistas vão alcançar seu objetivo? (Imagem: Pixabay/@15299)

Carteiras fundamentalistas, carteiras de small caps, dividendos, fundos imobiliários… o que não faltam, são recomendações de analistas para elevar a rentabilidade de seus clientes. Mas, depois de tantos relatórios, como compor a carteira ideal?

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Uma opção é distribuir as apostas proporcionalmente ao número de indicações de cada ativo. Esse é o princípio da Carteira Money Times, que se baseia nos papéis mais indicados entre 24 carteiras fundamentalistas, 18 carteiras de dividendos, 12 de small caps e 17 de fundos imobiliários.

Neste mês, 11 ativos compõem a Carteira Money Times. Isso mostra que, aos poucos, o mercado começa a se concentrar em alguns papéis.

Em janeiro, por exemplo, foram listados 18 ativos, sinalizando a tentativa dos analistas de diversificar as opções para os clientes, num momento em que a taxa básica de juros está no menor nível da história.

Concentração

Entre as ações das carteiras fundamentalistas, o destaque é a Petrobras (PETR4), que voltou a se isolar na liderança, após perder vários apoiadores no mês passado.

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A Taesa (TAEE11) é a representante das ações que prometem bons dividendos. Arezzo (ARZZ3) e Minerva (BEEF3) respondem pelas small caps.

Assim como em janeiro, a Carteira Money Times passou a incorporar, também, cotas de fundos imobiliários. O CSHG Real Estate (HGRE11) continua o preferido dos analistas, e ainda fortaleceu sua posição – agora, o papel é indicado por 11 relatórios, ante sete em janeiro.

Entre 13 de janeiro, quando foi publicada sua última versão, e o fechamento desta quinta-feira (6), a Carteira Money Times acumulou queda de 2,18%. No mesmo período, o Ibovespa subiu 0,46%.

Nomes

O desempenho da carteira foi prejudicado pelo forte impacto negativo de alguns papéis, como a CVC (CVCB3), Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3).

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Petrobras
Petrobras: desvalorização da estatal prejudicou carteira de janeiro (Imagem: Valter Silveira/Money Times)

Em contrapartida, as maiores contribuições vieram da B3 (B3SA3) e da Via Varejo (VVAR3).

A Carteira Money Times baseia-se nas ações mais citadas pelo mercado. A deste mês acumula uma ligeira alta de 0,07%, ante 0,44% do Ibovespa, considerados os fechamentos de 31 de janeiro e 06 de fevereiro.

De freio, a Vale e a Petrobras tornaram-se os principais motores da carteira, neste início de mês, com alta de 5,99% e 2,56%, respectivamente. A Lojas Renner (LREN3) e a JBS (JBSS3), ao contrário, pressionam o desempenho, com recuos de 3,88% e 2,86%.

Veja, a seguir, a Carteira Money Times de fevereiro e nos diga se ela tem condições de superar o Ibovespa nos próximos dias.

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Empresa Ticker Origem Indicações Peso (%) 06/fev 31/jan % % ponderada
Petrobras PETR4 Carteira geral 17 15,45 29,18 28,45 2,56 0,39
JBS JBSS3 Carteira geral 13 11,81 26,79 27,58 -2,86 -0,34
Banco do Brasil BBAS3 Carteira geral 11 10 49,55 48,54 2,08 0,21
Lojas Renner LREN3 Carteira geral 10 8,18 55,22 57,45 -3,88 -0,32
Magazine Luiza MGLU3 Carteira geral 10 9,09 55,83 56,53 -1,24 -0,11
Vale VALE3 Carteira geral 10 9,09 53,28 50,27 5,99 0,54
B3 B3SA3 Carteira geral 9 8,18 48,69 48,2 1,02 0,08
Taesa TAEE11 Dividendos 9 8,18 30,85 30,96 -0,35 -0,03
Arezzo ARZZ3 Small caps 5 5,01 61 60,3 1,16 0,06
Minerva BEEF3 Small caps 5 5,01 11,9 11,93 -0,25 -0,01
CSHG Real Estate HGRE11 Fundos imobiliários 11 10 190 198,02 -4,05 -0,4
Total de recomendações 110 100
Variação da carteira no período (% ponderada) 0,07
Variação do Ibovespa no período 116.033 115.518 0,44

* Disclaimer

A Carteira Money Times é um apanhado de informações extraída das carteiras recomendadas e sugeridas de corretoras, casas de análise e publicadoras de conteúdos financeiros. Ou seja, trata-se de dados públicos. Selecionamos as 10 ações mais indicadas no mês. Em caso de empate, todas as ações são incluídas e o peso é dividido. Isso elimina qualquer tipo de seleção por parte da nossa redação.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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