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Ação coletiva nos EUA pode ser grande revés para Petrobras, diz UBS

21 jun 2017, 18:13 - atualizado em 05 nov 2017, 14:01

Petrobras

Apesar de a Petrobras ter conseguido encontrar saídas particulares para ações individuais contra a estatal por perdas com os papéis em decorrência do escândalo de corrupção, o maior impacto poderá vir de uma ação coletiva movida por acionistas americanos, avalia o UBS em um relatório enviado a clientes.

“Acreditamos que os investidores estão considerando que os acordos individuais são o principal impacto para a empresa desses processos judiciais”, explicam os analistas Luiz Carvalho e Julia Ozenda.

Na segunda-feira, a estatal anunciou ter encerrado uma ação movida pela Vanguard nos EUA na Corte Federal da Pensilvânia. A empresa ainda tem outras negociações em curso e, para tal, tem separados US$ 445 milhões para o 2º trimestre de 2017, dos quais a companhia já havia provisionado o montante de US$ 372 milhões no resultado do exercício de 2016.

Sobre a “class action”, a direção da empresa disse que não é possível fazer uma estimativa confiável.

“Acreditamos que atualmente que o mercado poderia estar subestimando o impacto potencial da ação de classe dos EUA. Ao analisar a posição de caixa atual da empresa, isso nos mostra que a Petrobras está trabalhando com um maior nível de caixa, talvez para gerenciar uma multa potencial. Temos uma visibilidade muito baixa sobre se, quando e por quanta a empresa poderia ser impactada”, ressalta o banco.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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