Arena do Pavini

Ação da Azul sobe 6,7% na estreia com liberação para estrangeiros, que virá em projeto de lei

11 abr 2017, 23:48 - atualizado em 05 nov 2017, 14:05

Azul

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Por Ângelo Pavini, da Arena do Pavini

As ações da Azul Linhas Aéreas estrearam hoje no mercado acionário da B3 em alta e com forte volume negociado. Os papéis tiveram a sétima maior movimentação do dia na bolsa, com R$ 292,3 milhões, superando papéis tradicionais como o da bolsa, que girou R$ 264 milhões. O papel, que foi lançado a R$ 21 ontem, fechou em R$ 22,40, em alta de 6,67%. A alta foi motivada em boa parte pelo anúncio do Ministério do Turismo de que o presidente Michel Temer assinaria hoje uma medida provisória eliminando o limite de 20% para capital estrangeiro nas empresas aéreas brasileiras.

A medida é uma reivindicação antiga do setor, que com isso poderia fechar parcerias com estrangeiros e melhorar seu capital. Mas o assunto é polêmico pois setores da Aeronáutica consideram o setor estratégico para a segurança nacional. E outros consideram que o Brasil só deveria abrir seu mercado para os estrangeiros se houvesse reciprocidade, já que vários países têm restrições para o capital externo na aviação. Provavelmente, o presidente foi alertado que a Medida Provisória poderia criar descontentamento no Congresso e resolveu dividir a responsabilidade da mudança com os parlamentares.

Mudança de MP para projeto de lei

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Até o fim do dia, porém, a medida não havia sido divulgada e, às 17h45, a Agência Estado divulgou nota informando que o presidente teria desistido da medida provisória e enviaria um projeto de lei para o Congresso propondo as mudanças. O projeto de lei será mais demorado que uma MP, que passaria a ter validade imediata. Segundo a nota, a Casa Civil informou que será pedido aos líderes da base aliada a aprovação de um requerimento de urgência para o projeto.

Queda no after market

A mudança não afetou a ação da Azul porque, como papel estreante, ela não tem negociação após o fechamento, o after Market. Já a Gol, que vinha subindo com força durante o dia por conta da mudança, recuou 2% no after Market, variação máxima permitida para os papéis nesse pregão. No pregão normal, o papel havia subido 6,63% e fechado a R$ 10,30. No after Market, caiu para 10,30.

A expectativa é que o ajuste dos preços dos dois papéis continue amanhã, provavelmente para baixo.

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pavini@moneytimes.com.br
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