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Ação da BRF tem desconto de 40%, mas nem isso empolga o BTG Pactual

24 mar 2020, 10:42 - atualizado em 24 mar 2020, 10:42
BRF
Veredicto: BRF é boa, mas tem empresas mais promissoras, segundo o BTG (Imagem: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

Procurar pechinchas em meio à pandemia de coronavírus é uma das tarefas dos analistas de mercado, nos últimos dias. Algumas empresas estão realmente baratas, quando se considera a média histórica de suas cotações.

Mas, isso não quer dizer que você deve comprá-las. É o caso da BRF (BRFS3) – pelo menos, essa é a tese do BTG Pactual.

Thiago Duarte e Henrique Brustolin, que assinam o relatório do banco, explicam que o recente rali de vendas, que derrubou o Ibovespa, também baixou o preço da BRF para o equivalente a 6 vezes a relação valor da empresa sobre ebitda projetado para 2020 (VE/Ebitda 2020).

Isso corresponde a 40% da sua média histórica. É ainda mais expressivo, quando se considera que o BTG Pactual calcula o preço-alvo da BRF em R$ 23, o que significa um potencial de valorização de 64% sobre a cotação de referência do banco.

Mas, nada disso impressiona a dupla de analistas, que reitera sua recomendação neutra para os papéis. Primeiro, porque o desempenho da BRF tem se tornado cada vez mais pró-cíclica, isto é, colada na curva da economia em geral.

O BTG Pactual prefere, por isso, recomendar empresas que apresentem uma combinação mais positiva de momento operacional, alavancagem e geração de caixa, sob o novo cenário de margens correntes e projetadas.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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