Comprar ou vender?

Ação da Gol pode voar após acordo com American Airlines, dizem analistas

17 set 2021, 20:56 - atualizado em 17 set 2021, 21:01
Gol
Veja o que dizem os analistas da Ágora e BB Investimentos (Imagem: REUTERS/Diego Vara)

A Ágora e o BB Investimentos ficaram otimistas com a Gol (GOLL4) após a companhia anunciar a expansão de sua cooperação comercial com a American Airlines.

O BB Investimentos ponderou que o papel sofreu com a volatilidade dos últimos doze meses.

“O setor aéreo tem correlação negativa com as variáveis de petróleo e câmbio. E ainda aqui no Brasil, as ações do setor acompanham os movimentos das ações das companhias aéreas listadas nos EUA”, disse Renato Hallgren ao assinar o relatório do BB Investimentos.

Segundo o analista, a parceria reforçou a expansão dos voos internacionais da Gol e consolidou a estratégia de crescimento de longo prazo.

“O aporte de R$ 1,05 bilhão melhora a estrutura de capital da Gol e poderá contribuir para novas emissões de dividas com custos menores do que o observado anteriormente, reduzindo o custo de capital e potencializando o valuation da companhia”, explicaram.

Desse modo, o especialista continuou otimista com a recuperação dos voos domésticos e internacionais da Gol, tendo em vista o avanço da vacinação e o crescimento da frota da empresa no segundo semestre de 2022.

Por isso, o BB investimentos recomendou compra para a Gol com preço-alvo de R$ 33 para o final de 2022.

Negociação agrada a Ágora

A Ágora Investimentos elevou o preço-alvo após calcular que, com a parceria com a American Airlines, a liquidez da companhia vai aumentar de R$ 4,2 bilhões para R$ R$ 5,2 bilhões no 4º trimestre de 2021.

“Em nossa opinião, isto deve ser suficiente para superar a pandemia da Covid-19”, afirmou a corretora. Sendo assim, a casa de análises aumentou as estimativas para a empresa com preço-alvo de R$ 27, mas não alterou a recomendação neutra.

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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