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Ação da Oncoclínicas caiu 24% desde IPO em agosto: agora é hora de comprar?

29 set 2021, 10:24 - atualizado em 29 set 2021, 10:24
Oncoclínicas
Apesar do cenário de curto prazo ainda continuar incerto, há claro desconto às ações da Oncoclínicas (Imagem: Reprodução/ You Tube da Oncoclínicas)

A Oncoclínicas (ONCO3), cujas ações estrearam na Bolsa de Valores brasileira em agosto, tiveram uma performance bem inferior à do Ibovespa (IBOV), que já não anda muito bem nos últimos meses, com baixas de 24% e 9%, respectivamente.

Mesmo com um histórico recente, analistas do Itaú BBA enxergam no setor de atuação da Oncoclínicas, 100% dedicada ao mercado de oncologia (tratamento de câncer), oportunidade única crescimento aos acionistas comprados no papel.

“Estimamos que o setor privado de oncologia no Brasil movimentou entre R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões em 2020. Vemos a Oncoclínicas com em torno de 8% de participação de mercado, o que a coloca como líder em um segmento bastante fragmentado no pais”, explicam os analistas Gustavo Miele, Emerson Vieira e Lucca Marquezini, que assinam o relatório obtido pelo Money Times.

O Itaú BBA atribui à desvalorização das ações da Oncoclínicas desde o IPO em agosto à tempestade nos mercados financeiros, que foi contra às expectativas impostas no trimestre anterior, implicando na realização dos investidores com o papel.

Apesar do cenário de curto prazo ainda continuar incerto, há claro desconto às ações da Oncoclínicas. O trio de analistas recomenda a compra do papel, com preço-alvo a R$ 26 por ação, implicando em potencial de valorização de 78% em 12 meses.

Setor de saúde: a fusão Hapvida e NotreDame

O mercado de saúde está mostrando forte movimentação desde que a Hapvida (HAPV3) e a NotreDame Intermédica (GNDI3) anunciaram sua fusão, no início de março deste ano, buscando criar um gigante do setor.

O tema saúde suplementar, abordado pelo analista Fernando Ferrer, da Empiricus, promete trazer muitas oportunidades para os investidores nos próximos anos, com a grande busca dos consumidores por serviços do setor, principalmente em empresas verticalizadas, que concentram todas as especialidades, como planos de saúde, hospitais e laboratórios em apenas uma gestão.

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Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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