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Ação da Trisul está uma barganha, dizem analistas

13 jul 2020, 13:42 - atualizado em 13 jul 2020, 13:42
Trisul
Apesar da reabertura de estandes de vendas em São Paulo ter acontecido apenas em junho, a companhia conseguiu lançar três empreendimentos no segundo trimestre, totalizando um VGV de R$ 319,1 milhões (Imagem: Facebook/Triisul)

A ação da Trisul (TRIS3) é negociada a uma barganha de 2,5 vezes o P/TBV (preço sobre valor contábil tangível), afirmou o BTG Pactual (BPAC11). A recomendação de compra do banco, com preço-alvo em 12 meses de R$ 16, também é suportada pelos dados operacionais do segundo trimestre, que superaram projeções.

Em relação ao primeiro trimestre, a companhia reportou crescimento de 31% nas vendas líquidas do período, chegando a um montante de R$ 173,8 milhões. O indicador de Venda Sobre Oferta (VSO), que atingiu 19%, foi outro destaque positivo do relatório.

Apesar da reabertura de estandes de vendas em São Paulo ter acontecido apenas em junho, a companhia conseguiu lançar três empreendimentos, totalizando um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 319,1 milhões.

“A Trisul reportou fortes números operacionais. Acreditamos que isso provou sua habilidade de entregar um 2020 excepcional, apesar de todos os impactos da covid-19”, comentaram os analistas Gustavo Cambauva e Elvis Credendio.

Início de cobertura pelo Banco Safra

O Banco Safra iniciou a cobertura da Trisul com recomendação de outperform (desempenho acima da média do mercado) e preço-alvo para o fim de 2020 de R$ 22,10, o que implica em um potencial de valorização de 64%.

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Para a Trisul, o Banco Safra tem recomendação de outperform e preço-alvo para o fim de 2020 de R$ 22,10, o que implica em um potencial de valorização de 64% (Imagem: Trisul/Youtube)

A tese de investimento do banco é baseada em cinco principais pilares: o valuation descontado; uma maior atuação no segmento de média a alta renda; o desenvolvimento integrado e os processos de construção, que dão eficiência e reforçam a qualidade dos projetos; a estrutura de capital conservadora; e a administração sênior.

“A companhia é uma das maiores construtoras brasileiras e está operando no segmento de média-alta renda na cidade de São Paulo há quase uma década”, destacou Luiz Peçanha, que assina o relatório do Safra. “Acreditamos que a Trisul será uma das maiores beneficiárias das boas perspectivas para o segmento, especialmente considerando a queda acentuada da taxa de juros, historicamente na mínima recorde”.

A perspectiva positiva para o papel da empresa também está apoiada no aumento do volume de lançamentos, na performance das vendas trimestrais e na possibilidade de uma nova queda das taxas de financiamento imobiliário.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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