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Ações da Cogna operam em baixa, após balanço fraco e relatório negativo do Credit Suisse

21 ago 2020, 12:04 - atualizado em 21 ago 2020, 12:06
Cogna
Lição de casa: Cogna precisa reorientar o foco, segundo o Credit Suisse (Imagem: Instagram/ Kroton Educação)

As ações da Cogna (COGN3) operam em forte baixa nesta sexta-feira (21), em resposta ao balanço do segundo trimestre, divulgado ontem, após o fechamento do mercado. Às 11h31, os papéis caíam 2,59% e eram negociados por R$ 6,40. No mesmo instante, o Ibovespa recuava 0,44%, para os 101.020 pontos.

A intensa baixa, contudo, ainda não é suficiente para trazer as ações para o valor considerado justo pelo Credit Suisse. Em relatório divulgado nesta manhã, o banco suíço reafirmou sua recomendação de underperform (desempenho esperado abaixo da média do mercado) para a empresa, com preço-alvo de R$ 6.

O Credit Suisse prefere permanecer cauteloso, até que a Cogna apresente resultados da migração para um modelo híbrido (ensino presencial mais ensino a distância), com melhoria das margens, da taxa de inadimplência e da carteira de recebíveis.

Números

A Cogna encerrou o segundo trimestre de 2020 com prejuízo ajustado de R$ 139,9 milhões, ante o lucro de R$ 266 milhões do mesmo período do ano passado, revela relatório publicado nesta quinta-feira (20).

A receita líquida foi de R$ 1,37 bilhão, redução de 21,3%, refletindo as pressões de receita no ensino superior, a maior evasão dos alunos do ensino infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental e a sazonalidade de receitas do PNLD.

Além disso, a queda do programa Fies no caso do ensino superior, cuja receita apresentou recuo de 48%, também pesou no desempenho.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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