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Ações de commodities sofrem pressão em dia de queda generalizada na Bolsa; Usiminas despenca

26 nov 2021, 11:42 - atualizado em 26 nov 2021, 11:42
CSN
A ação da CSN chegou a despencar 7,3% nos primeiros minutos de negociação desta sexta (Imagem: CSN/Divulgação)

O mercado de ações brasileiro iniciou esta sexta-feira (26) em queda generalizada, influenciado por temores com a nova variante da Covid-19, identificada na África do Sul.

Além da forte queda do Ibovespa, as perdas dos papéis de mineradoras e siderúrgicas hoje se devem à desvalorização do minério de ferro e do aço, que também foi motivada por preocupações envolvendo a pandemia e pelos riscos de uma nova onda do coronavírus sobre a recuperação da economia global.

Por volta das 11h40, a ação da Vale (VALE3) mostrava perdas de 3,8%, negociada a R$ 67,82.

No mesmo período, a CSN (CSNA3) computava queda de 3,67%, a R$ 22,57. A ação chegou a despencar 7,3% nos primeiros minutos de negociação, mas ensaiou uma recuperação logo depois. Sua controlada, a CSN Mineração (CMIN3), caía 3,23%, a R$ 6.

A Usiminas (USIM5) registrava desvalorização de 5,28%, com o papel negociado a R$ 13,09.

Gerdau (GGBR4) mostrava a menor queda entre as empresas do setor. Ainda assim, sua ação caía 2,71%, cotada a R$ 25,53.

O Ibovespa computava perdas expressivas de quase 3%, a 102.713,83 pontos.

Minério de ferro em queda

Nesta sexta, o contrato do minério de ferro mais ativo para janeiro na Bolsa de Commodities de Dalian teve desvalorização de 6,7%, a 575,50 yuanes a tonelada. No entanto, subiu 9,5% no acumulado da semana.

O vergalhão de aço para construção na Bolsa de Futuros de Xangai caiu 2,5% após alta de seis sessões, e a bobina a quente caiu 1,4%.

Países ao redor do mundo começaram a detectar casos da nova variante do coronavírus descoberta na África do Sul, a B.1.1.529. Voos com origem em países do continente africano foram temporariamente restringidos no Reino Unido, Alemanha, Itália, Israel, entre outras regiões.

De acordo com cientistas, a nova variante tem uma combinação atípica de mutações, tornando-a mais transmissível e capaz de evitar respostas imunológicas.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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