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Ações do BB Seguridade (BBSE3) podem subir 24%, após resultados financeiros melhores no 1T22, diz UBS

10 maio 2022, 12:51 - atualizado em 10 maio 2022, 12:51
BB Seguridade
Segundo o banco, os dados divulgados no 1T22 pelo BB Seguridade superam os anteriores devido a dados financeiros melhores (Imagem: Lula Marques/Bloomberg)

O UBS BB recalculou o preço-alvo das ações do BB Seguridade (BBSE3) após os resultados financeiros da companhia no primeiro trimestre, a R$ 31,00. O relatório também recomendou a compra das ações.

O valor indica uma alta de 24% nas ações da companhia, que atualmente é negociada em queda de 0,87%, a R$ 25,10, por volta das 12h00.

Segundo o relatório do banco, assinado por Kaio Prato e sua equipe, os dados divulgados no 1T22 superam os anteriores devido a dados financeiros melhores “e resultados acima do esperado com resseguros na Brasilseg, apesar da sinistralidade rural mais alta”.

O BB Seguridade, braço de seguros do Banco do Brasil (BBAS3), lucrou R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre de 2022, alta de 21% ante mesmo período do ano passado e o melhor primeiro trimestre da história da companhia.

O número ficou um pouco acima do consenso de mercado reunido pela Bloomberg, que esperava lucro líquido de R$ 1,1 bilhão.

Destaques

Dentre os pontos positivos destacados pelos analistas, estão: as receitas de corretagem, principalmente previdenciária e rural; maiores contribuições na Brasilprev (segmento previdenciário); e menor G&A (despesas gerais e administrativas) na Brasilseg (segmento de seguros).

Já os fatores negativos avaliados pelos especialistas do UBS são: a sinistralidade na Brasilseg, principalmente rural; as saídas líquidas na Brasilprev; e maiores despesas com corretora (acordo sindical e maior volume de provisão para devolução de comissões à Brasilprev).

Sinistralidade rural

Para o Itaú BBA, por sua vez, os prêmios auferidos da Brasilseg somaram R$ 2,8 bilhões, uma alta de 18,8% na comparação anual.

Segundo o relatório do banco, o resultado foi impulsionado, principalmente, pelo segmento rural. O qual “cresceu quase 45% na comparação anual, mais uma vez com maiores custos de insumos agrícolas, o crescimento anual também foi auxiliado pelo segmento Vida, que cresceu 8% no ano”.

Os analistas do Itaú ressaltaram que a sinistralidade global atingiu 45,3%, de 37,8% no 1T21; enquanto a sinistralidade do segmento rural foi de 71% neste trimestre, ante 35,3% no 1T21.

Para Pedro Leduc e os demais analistas do Itaú, o BB Seguridade apresentou “resultados neutros com tendências semelhantes aos trimestres anteriores”.

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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