Açúcar bruto se aproxima de máxima de 6 anos na ICE com redução de oferta indiana

Os contratos futuros de açúcar bruto na ICE atingiram seus níveis mais altos em quase seis anos nesta quinta-feira, antes de ficarem negativos perto do fechamento, à medida que os fluxos diminuem no segundo maior exportador, a Índia.

Açúcar

O açúcar bruto de março fechou em baixa de 0,31 centavos, ou 1,5%, a 19,98 centavos de dólar por libra-peso, após tocar o nível mais alto desde fevereiro de 2017, a 20,73 centavos.

Os comerciantes disseram que as usinas na Índia estão produzindo quase nenhum açúcar bruto no momento porque o adoçante branco é atualmente mais lucrativo, deixando o mercado global em baixa oferta no momento em que o maior exportador, o Brasil, está na entressafra.

Eles acrescentaram que os refinadores indianos que às vezes compram matérias-primas localmente agora as importam do mercado mundial, ou seja, do Brasil.

A Índia consideraria permitir exportações adicionais de açúcar sob o sistema de cotas em janeiro, depois de avaliar a produção local, disse o secretário de Alimentos, Sanjeev Chopra.

O açúcar branco de março caiu 9,80 dólares, ou 1,8%, para 545,00 dólares a tonelada.

Café

O café arábica de março subiu 3,6 centavos, ou 2,1%, para 1,7175 dólar por libra-peso.

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Os negociantes disseram que os contratos futuros de café ficaram sobrevendidos e baratos após quedas recentes, atraindo a compra de investidores. Também houve apoio de vendas lentas de agricultores no maior produtor, o Brasil.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para cima sua estimativa para a safra brasileira deste ano para 50,9 milhões de sacas nesta quinta-feira.

O café robusta de março subiu 1 dólar, ou 0,1%, para 1.878 dólares a tonelada.