Justiça

Acusados por morte de Marielle Franco e Anderson Gomes vão a júri popular

10 mar 2020, 23:07 - atualizado em 10 mar 2020, 23:07
Marielle Franco
Depois de 2 anos de investigação, os mentores da morte de Marielle ainda não foram identificados (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

Quase dois anos após a morte da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes a Justiça do Rio de Janeiro definiu que os dois acusados dos crimes vão a júri popular, informou o Tribunal de Justiça fluminense.

O juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal da Capital, entendeu que o policial militar da reserva Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz tiveram a intenção de matar, armaram uma emboscada e dificultaram a defesa das vítimas.

Eles serão julgados por homicídio triplamente qualificado.

“No mérito, de início, quanto aos crimes dolosos contra a vida, há provas de materialidade dos dois crimes de homicídio consumado, em detrimento das vítimas fatais Marielle e Anderson”, disse na sentença o magistrado.

O juiz também manteve a prisão preventiva dos réus durante o processo. Eles se encontram presos em uma penitenciária federal fora do Estado do Rio de Janeiro.

No mês passado, houve uma nova operação para bloquear bens dos acusados e pessoas próximas. Lessa tem patrimônio incompatível com a renda de militar da reserva, segundos investigações do MP.

As defesas de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz pediram à Justiça absolvição sumária dos réus “alegando não haver indícios suficientes para apontá-los como autores do crime”.

Segundo o TJ fluminense Cabe recurso da defesa.

Depois de 2 anos de investigação, os mentores da morte de Marielle ainda não foram identificados.

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