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Adeus, Terra (LUNA)? Token derrete totalmente e chega a fração de centavo

13 maio 2022, 10:10 - atualizado em 13 maio 2022, 10:10
Terra LUNA
Fim de jogo? Em um mês, rede Terra foi “do céu ao inferno” (Imagem: Crypto Times)

Depois de uma semana para lá de turbulenta, o token de governança da rede TerraLUNA — derreteu completamente, chegando a uma fração de centavo.

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Na manhã desta sexta-feira (13), LUNA estava no “fundo do poço”, cotado a US$ 0,00003542, segundo dados do CoinMarketCap. A criptomoeda, que, em seus dias de glória, esteve entre as dez maiores em capitalização de mercado, ocupa atualmente a 232ª posição no ranking.

Gráfico mostra a queda no preço de LUNA nas últimas 24 horas. (Imagem: CoinMarketCap)

Em 3 de abril deste ano, o token da rede Terra chegou a registrar o recorde de US$ 41 bilhões em capitalização de mercado. No entanto, o marco desse passado não tão distante parece quase sonho quando comparado à atual capitalização, de US$ 231 milhões.

Terra (LUNA) pode até despencar, mas muitos não poderão
sacar a criptomoeda por semanas

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Derrocada dos tokens da rede Terra

O pesadelo de Terra começou no início da semana, quando a stablecoin da rede — TerraUSD (UST)perdeu seu lastro em dólar.

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No último final de semana, UST já dava sinais de oscilação em sua paridade à moeda americana, mas perdeu o controle, de fato, na segunda-feira (9), quando a stablecoin despencou para US$ 0,68.

Com a queda, investidores se desesperam e tentaram sacar a stablecoin.

Devido ao mecanismo de emissão e queima de tokens criado por Terra, no qual UST e LUNA estão diretamente interligados, a quantidade de LUNA presente no mercado aumentou drasticamente, juntamente com a pressão para tentar recuperar o lastro de UST. Porém, nesse cenário, LUNA começou a derreter rapidamente.

Apesar de, no início da semana, o CEO de Terraform LabsDo Kwon — ter anunciado um plano para recuperar o lastro de UST, isso estava longe de ser o suficiente.

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CEO de Terraform Labs supostamente cofundou
outro projeto de stablecoin fracassado

Na terça-feira (10), LUNA já havia derretido 50%, quando a corretora cripto Binance — a maior do mundo — anunciou a suspensão de saques do token, culpando “um alto volume de saques pendentes” causados pela congestão na rede.

Já na quarta-feira, tanto LUNA quanto UST entraram em queda livre, ao atingirem US$ 1,86 e US$ 0,2998, com perdas diárias de 94% e 45%, respectivamente.

Ontem, o caos de Terra já dava indícios de que não teria solução. A Binance anunciou que não negociaria mais contratos futuros de LUNA, após o token chegar a US$ 0,02.

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Com uma cotação tão baixa, Terra anunciou que as atividades em seu blockchain seriam interrompidas, a fim de evitar um ataque.

O comunicado foi feito após o compartilhamento de capturas de tela, supostamente do servidor oficial de Terra no Discord, que diziam que o blockchain seria interrompido e reiniciado com a função de staking desabilitada. A ideia de desabilitar o staking seria para prevenir um ataque de governança.

Nesta sexta-feira, o CEO da Binance, Changpeng Zhao, disse estar decepcionado com o modo como a equipe de Terra lidou com o colapso dos tokens.

“Estou muito decepcionado com como esse incidente de UST/LUNA foi tratado (ou não tratado) pela equipe de Terra. Pedimos à equipe para reiniciar a rede, queimar LUNAs emitidos em excesso e recuperar o lastro de UST. Até agora, não tivemos nenhuma resposta positiva, sequer tivemos muitas respostas”, disse ele no Twitter.

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O Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.

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Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
vitoria.martini@moneytimes.com.br
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.