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AES Brasil (AESB3): Lucro sobe 21% no 3T23, vai a R$ 102 mi e bate expectativas

06 nov 2023, 18:38 - atualizado em 06 nov 2023, 19:46
Aes brasil
(Imagem: REUTERS/Rodrigo Garrido)

AES Brasil (AESB3) viu o seu lucro líquido subir 21,3% no terceiro trimestre de 2023 ante o mesmo período do ano passado, para R$ 102,6 milhões, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (6).

O número ficou acima do esperado pelo consenso do mercado reunido pela Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 70 milhões.

As cifras refletem a performance operacional e financeira de todos os ativos do portfólio, aliado a redução da alíquota efetiva de IR/CSLL em ambos os períodos, em virtude da otimização de caixa das subsidiárias da companhia, justifica a AES.

Já a receita líquida subiu 15,5%, para R$ 786,6 milhões, enquanto o Ebitda, que mede o resultado operacional, saltou 51,4%. A margem Ebitda ficou em 36,1%, avanço de 11,2 pontos percentuais.

A margem operacional líquida totalizou R$ 587,7 milhões, incremento de 37,5%. O número refletiu:

  • aumento de R$ 44,1 milhões decorrente da gestão ativa do portfólio de energia hídrica em um ambiente de hidrologia favorável, com aumento de 4,7% no preço médio de venda, combinado com a
    redução de 15,2% no do preço médio de compra de energia.
  • aumento de R$ 120,4 milhões, em função da aquisição dos Complexos Eólicos Ventos do Araripe, Caetés e Cassino, que passaram a compor os resultados em dezembro de 2022;

Os custos operacionais e despesas gerais e administrativas somaram R$ 158,0 milhões, alta de 10%. A empresa culpa a inflação e as despesas dos complexos eólicos de Tucano e Cajuína, além dos ativos incorporados ao portfólio em dezembro de 2022, pela alta.

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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