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AES Tietê: ações fecham o dia em alta de 7% com oferta da AES pela fatia do BNDES

27 jul 2020, 17:50 - atualizado em 27 jul 2020, 17:49
AES Tietê TIET11
Fatia cobiçada: Americana AES e Eneva disputam parte do BNDES na AES Tietê (Imagem: Divulgação/AES Tietê)

As ações da AES Tietê (TIET11) fecharam o pregão em forte alta de 7,07% a R$ 16,65, após a notícia de que a americana AES, que controla da geradora de energia, apresentou uma oferta pela fatia que o BNDES detém na companhia brasileira.

O Ibovespa, principal índice da B3 (B3SA3), também subiu 2,05% e marcava 104.477 pontos, refletindo o entusiasmo do mercado com os bons números da economia americana, divulgados durante a manhã.

Disputa

O BNDES recebeu oferta da norte-americana AES para a compra de sua fatia na elétrica AES Tietê, que também foi alvo de interesse recente da Eneva (ENEV3), e a proposta a princípio foi bem vista pelo banco estatal, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento do assunto.

A notícia de que a AES apresentou uma oferta ao BNDES foi dada pela agência de notícias Reuters, com base em fontes que pediram para não ser identificadas, porque o negócio ainda está em curso.

Segundo a Reuters, o BNDES irá agora analisar de forma “transparente” as ofertas por sua fatia de 28,4% da AES Tietê, sem fornecer detalhes.

Articulação

O BNDES informou em junho que contratou a BR Partners como assessor financeiro para buscar no mercado de capitais potenciais interessados na aquisição de sua participação acionária na AES Tietê.

A Eneva informou na quinta-feira passada que fará uma oferta de em torno de R$ 7,5 bilhões em dinheiro e ações para incorporar a AES Tietê, que é controlada pela AES, desde que tenha apoio do BNDESPar, que tem uma fatia importante na empresa de energia renovável.

O movimento da Eneva veio após uma primeira proposta de combinação de negócios com a AES Tietê ter sido rejeitada pelo conselho de administração da elétrica em abril.

(Com Reuters)

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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