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Agrifatto aposta em Minerva (BEEF3) em estreia da cobertura dos frigoríficos

04 mar 2022, 11:42 - atualizado em 04 mar 2022, 11:42
Minerva
Minerca Foods está bem posicionada no mercado setorialmente e por fundamentos (Imagem: Courtesy of Olymel/Handout via REUTERS.)

O caminho da carne bovina rumo à China, melhor ainda com a tendência de sustentação dos preços internacionais valorizados, marcarão positivamente os próximos meses da Minerva Foods (BEEF3).

No início da cobertura da companhia, a Agrifatto destaca esses pontos como fatores que deverão orientar a “compra” das ações, aliados aos fundamentos específicos do grupo, considerados robustos.

Lygia Pimental, fundadora e líder da casa de análises, lembra, entre eles, a “solidez financeira, que permite mais geração de caixa e reforça a distribuição de dividendos”.

O balanço da Minerva do quarto trimestre de 2021 deixou em evidência: lucro líquido R$ 150,3 milhões (mais 31,7% sobre o 4T20), Ebitda R$ 753,3 milhões (mais 19%) e receita líquida de R$ 7,5 milhões (mais 32%), apesar do resultado financeiro negativo de R$ 524,6 milhões.

Sob o peso das exportações, apesar do dólar em ritmo fraco, mandando nos resultados do frigorífico sediado em Barretos – 68% da carne comercializada, sendo 43% o share chinês, o ano passado -, ainda há o reforço da Athena Foods, seu braço externo controlador das unidades na América do Sul.

Nos últimos 3,5 meses de 2021, com a China fora do mercado brasileiro em represália aos casos de vaca louca atípica, as plantas da Argentina e Uruguai, principalmente, deram conta do recado.

As coberturas da Agrifatto vão alcançar Marfrig (MRFG3) e JBS (JBSS3), tão logo saiam seus balanços, além de BRF (BRFS3) num segundo momento, confirma a CEO.

B3 agora

Depois de três sessões de altas seguidas, sendo mais de 7% no dia 24, a BEEF3 estende o ajuste da quinta, em baixa de 1,38%, a R$ 10,72%, às 11h40.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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