Ainda vale comprar ações da Rumo?

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Melhora gradativa e tese de investimentos sólida são as palavras de ordem do BTG Pactual (BPAC11) quando o assunto é a Rumo (RAIL3), companhia agro responsável hoje  pelo transporte de 26% do volume de grãos exportados pelo Brasil.

Apesar da empresa logística ter divulgado um guidance (projeção) de longo prazo abaixo das expectativas do banco, provocando ligeira redução do preço-alvo a R$ 27 por ação, pesa à favor da Rumo o crescimento das exportações de grãos do País.

“Já que o guidance revisado mostrou um futuro mais positivo para o mercado endereçável da Rumo, também avaliamos positiva a expansão da capacidade ferroviária, não só no estado do Mato Grosso, mas também com o crescimento da Malha Central”, pontuam os analistas Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Ricardo Cavalieri, que assinam o relatório.

Conforme a geração de caixa melhora no futuro, o time do BTG espera que a Rumo se torne mais
capitalizada e mais preparada para assumir outros projetos relevantes como Lucas do Rio Verde (MT).

“Se considerássemos o projeto Lucas do Rio Verde, a expansão da malha ferroviária em Mato Grosso, ligando o terminal de cargas em Rondonópolis com a cidade no norte do Estado, o preço-alvo da Rumo saltaria para R$ 30 por ação”, enfatizam.

O fluxo de notícias pesadas na Ferrogrão (projeto de uma ferrovia longitudinal para ligar os estados de Mato Grosso e Pará) ultimamente está criando um ambiente construtivo para o pedido de licença ambiental , uma vez que a demanda por melhorias na logística no Norte do Brasil se enfraqueceu, o que é naturalmente positivo para a Rumo.

Veja a seguir a recomendação do BTG:

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