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Alemã Wirecard pode ter sido roubada antes de seu colapso

10 ago 2020, 7:24 - atualizado em 10 ago 2020, 7:24
A empresa afirmou que os misteriosos US$ 2 bilhões encontrados durante a auditoria da Ernst & Young são “saldos falsos” de um terceiro que queria comprometer a integridade da Wirecard (Imagem: Twitter/Wirecard)

Wirecard, a empresa alemã de tecnologia financeira (fintech) alegadamente foi roubada antes de seu colapso em junho, segundo especulações de promotores alemães.

Apesar de a empresa de pagamentos negar a possibilidade de fraude na época, cerca de US$ 1 bilhão foi movimentado para parceiros desconhecidos, disse o jornal Financial Times.

A base da investigação são os empréstimos garantidos a parceiros associados em Dubai, Cingapura e nas Filipinas, que contradizem as declarações do ex-diretor executivo Markus Braun e outros principais ex-funcionários.

“Segundo pessoas familiares com a investigação e um documento obtido pelo Financial Times, suspeita-se que o estelionato tenha acontecido na forma de empréstimos não garantidos, que a Wirecard afirma terem sido para pagamentos avançados a mercadores que processavam transações em cartões por meio de seus parceiros na Ásia”, segundo o jornal.

Braun rejeitou qualquer forma de delito alegado. Os funcionários presos no mês passado, exceto por Braun, eram três ex-executivos.

Em junho, Wirecard declarou falência após US$ 2 bilhões terem sumido. Na época, a empresa estava analisando se os procedimentos de falência precisariam ser enviados para suas duas subsidiárias: Wirecard Card Solutions e Wirecard Singapore.

Ambas emitem cartões de débito de cripto com a bandeira Visa para empresas como Crypto.com e TenX. As duas empresas afirmaram que seu desempenho não foi afetado pelo caso.

Em junho, a polêmica processadora alemã de pagamentos teve dívidas de 3,5 bilhões e ficou conhecida como uma das maiores fraudes contábeis da Alemanha após a guerra.

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