Alexa, como veio o balanço da Amazon (AMZN)? Ações disparam mais de 10%
 
						As ações da Amazon (AMZN) disparam mais de 10% em Wall Street na manhã desta sexta-feira (31), após a divulgação dos resultados da companhia no terceiro trimestre de 2025 (3T25).
Segundo o BTG Pactual, três fatores explicam o otimismo dos investidores: a aceleração da AWS (serviço de computação em nuvem), o crescimento consistente do negócio de publicidade e a melhora nas operações internacionais.
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A forte reação não começou hoje. Logo após a divulgação do balanço, na noite de ontem (30), as ações da Amazon já subiam mais de 10% no after-market em Nova York, refletindo a surpresa positiva com o desempenho da AWS e o lucro acima das projeções.
O avanço visto no pregão de hoje confirma o otimismo inicial dos investidores com os resultados da companhia.
A receita consolidada da Amazon somou US$ 180,2 bilhões no 3T25, alta de 13% na comparação anual e ficou 1,3% acima das estimativas do consenso de mercado, de US$ 177,8 bilhões.
Para os analistas, o ponto mais importante foi a reaceleração da AWS, que cresceu cerca de 20% na comparação anual, com margem operacional de aproximadamente 35%.
O BTG considera que ambiente da indústria de tecnologia segue favorável para a AWS, com demanda robusta por infraestrutura de inteligência artificial (IA).
Ajustando eventos não recorrentes — como o acordo de US$ 2,5 bilhões com a FTC (Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos) e indenizações de US$ 1,8 bilhão —, o lucro operacional subjacente (EBIT) teria sido de US$ 21,7 bilhões, acima dos US$ 17,4 bilhões reportados.
O lucro líquido alcançou US$ 21,2 bilhões, acima do consenso de US$ 16,9 bilhões, representando um salto de quase 50% em relação ao trimestre anterior.
Além da nuvem, o negócio de publicidade segue como outro pilar de crescimento. Segundo o BTG, a combinação de dados proprietários, mensuração de retorno e escala em produtos patrocinados mantém margens elevadas e reforça a posição competitiva da empresa num mercado de anúncios digitais de mais de US$ 100 bilhões.
O segmento internacional também apresentou melhora relevante, com crescimento de 14% ao ano e ganhos de rentabilidade, impulsionados por maior densidade logística e expansão do programa Prime.
Para o quarto trimestre, o guidance da Amazon prevê receita entre US$ 206 e US$ 213 bilhões e lucro operacional (EBIT) entre US$ 21 e US$ 26 bilhões, sinalizando continuidade no crescimento dos lucros de maior qualidade.
“A combinação entre AWS, publicidade e eficiência logística sustenta a qualidade dos lucros até 2026”, afirma o BTG, que mantém visão construtiva para a ação, apesar do alto ciclo de investimentos em data centers e energia, que ainda pesa sobre o fluxo de caixa de curto prazo.
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