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Alibaba e JD.com: boas opções para apostar no e-commerce global?

21 maio 2021, 17:57 - atualizado em 21 maio 2021, 18:01

Que o Alibaba (BABA34) é um gigante da tecnologia e do varejo mundial, ninguém pode negar. A companhia, dona do site AliExpress, soma só na China algo em torno de 890 milhões de consumidores ativos. No exterior, são 240 milhões.

A JD.com (JDCO34), embora tenha atuação apenas no mercado chinês, também impressiona pela base de clientes, atualmente na casa dos 500 milhões.

Com números tão expressivos, algumas pessoas podem pensar que as duas empresas atingiram o ápice de expansão. Para Larissa Quaresma, analista da Empiricus, isso ainda não aconteceu.

Os 20 maiores varejistas da China concentram apenas 17% de participação no e-commerce local. Nos Estados Unidos, os vinte nomes mais relevantes do setor respondem por mais da metade do comércio eletrônico no país. Ou seja, o potencial de consolidação no e-commerce é bem maior na China.

Alibaba
Alibaba e JD.com: dois “monstros” no grande mercado do e-commerce (Imagem: REUTERS/Aly Song)

De acordo com Quaresma, nada impede que a JD expanda suas operações para o mundo, por exemplo. Seguindo a mesma trajetória do Alibaba, a empresa tem reportado resultados expressivos, tanto na linha da receita, que totalizou US$ 31 bilhões no primeiro trimestre, quanto nas margens, que subiram 0,7 ponto percentual no período (ante igual intervalo de 2020).

As duas ações apresentaram queda expressiva neste ano, muito por conta das ações do governo chinês e do receio do mercado quanto à aplicação de novas multas no futuro.

Vale lembrar que o Alibaba foi multado em R$ 2,75 bilhões após uma investigação antimonopólio realizada pelo governo. Isso pesou nos resultados, levando ao primeiro prejuízo operacional da companhia.

“Mas é inegável que [Alibaba e JD] são dois ‘monstros’ em um mercado enorme”, destacou Quaresma.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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