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Alupar ainda tem muito para entregar; ação é favorita em transmissão de energia

24 mar 2021, 14:49 - atualizado em 24 mar 2021, 14:55
No consolidado, a receita operacional cresceu 18%. O faturamento somou R$ 546 milhões, com destaque para o segmento de transmissão (Imagem: Alupar)

A Alupar (ALUP11) ignorou o mau tempo do regime de chuvas no Brasil e entregou resultados positivos no quarto trimestre de 2020.

A empresa reportou R$ 110 milhões, queda de 36% em relação ao mesmo período de 2019. Por outro lado, o Ebitda, que mede o resultado operacional, subiu 27%, para R$ 416 milhões.

No consolidado, a receita operacional cresceu 18%. O faturamento somou R$ 546 milhões, com destaque para o segmento de transmissão, que atingiu R$ 370 milhões, uma variação positiva de 30%.

“Entendemos que existe uma oportunidade de entrada no ativo e reiteramos compra para ALUP11, com preço alvo para o final de 2021 de R$ 30/unit, o que implica potencial de valorização de 22%”, aponta o analista do Inter Research, Rafael Winalda.

Para o Safra, o Ebitda regulatório de R$ 416 milhões ficou 6,4% acima das estimativas e 16,1% acima do consenso.

O Ebitda do braço de geração de R$ 103 milhões foi 11% acima das expectativas do banco, principalmente devido à melhor alocação de vendas da Alupar.

O que esperar da Alupar?

O Safra estima uma taxa interna de retorno de 6,9% para a empresa, com um dividend yield médio de 5,1% até 2022.

“Os projetos da empresa devem trazer resultados relevantes, com potencial de crescimento que não ainda está refletido no preço de suas ações”, afirma.

Além disso, o banco afirmam que a elétrica é uma das empresas mais eficientes no setor de transmissão de energia e possui um sólido histórico na operação e desenvolvimento de projetos.

“Nesse sentido, Alupar é hoje nosso papel favorito no segmento de transmissão de energia”, diz.

O Safra tem recomendação de compra para as ações da companhia, com preço-alvo de R$ 29,20.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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