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Amazon (AMZO34) ainda tenta anular criação de primeiro sindicato de empregados nos EUA

09 abr 2022, 13:31 - atualizado em 09 abr 2022, 13:31
Amazon AMZO34
Acusação: Amazon alega que funcionários foram impedidos de votar em consulta sobre criação de sindicato (Imagem: REUTERS/Pascal Rossignol)

A Amazon.com (AMZO34) convocou na sexta-feira (9) uma nova eleição depois que os trabalhadores de um centro de distribuição da cidade de Nova York votaram pela criação do primeiro sindicato da empresa nos Estados Unidos. A empresa afirma que um conselho trabalhista dos EUA e os organizadores de trabalhadores suprimiram a participação dos funcionários.

O Sindicato dos Trabalhadores da Amazon (ALU, na sigla em inglês) rejeitou as alegações feitas pelo varejista, que é a segunda maior empregadora privada dos EUA.

A Amazon fez a demanda uma semana após a vitória histórica do trabalho organizado, que há anos busca oferecer proteção aos trabalhadores da empresa. Cerca de 55% dos funcionários que votaram no armazém JFK8 da Amazon em Staten Island optaram por ingressar na ALU, que defende salários mais altos e segurança no emprego. A participação foi de cerca de 58%.

Amazon acusa organizadores de trocar maconha por votos

A porta-voz da Amazon, Kelly Nantel, disse em um comunicado: “Queremos que nossos funcionários tenham suas vozes ouvidas e, neste caso, isso não aconteceu – menos de um terço dos funcionários do local votaram no sindicato.”

A Amazon também acusou a ALU de intimidar trabalhadores e distribuir maconha para ganhar votos a seu favor, de acordo com um documento da empresa na sexta-feira.

Derrick Palmer, vice-presidente da ALU, disse que a Amazon está tentando “rebaixar nosso caráter e minar nossos esforços”.

O Conselho Nacional de Relações Trabalhistas dos EUA (NLRB) agora deve processar as objeções da Amazon antes de certificar o resultado da eleição. O momento para isso não ficou imediatamente claro.

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