Ambev (ABEV3) amarga ressaca, Banco do Brasil (BBAS3) enfrenta pesadelos e mais duas ações se destacam no Money Picks
Entre as ações que movimentaram o mercado nos últimos dias, a Ambev (ABEV3) é um dos destaques do Money Picks desta segunda-feira (3), apresentado pela repórter Juliana Caveiro.
O balanço da companhia no terceiro trimestre de 2025 (3T25) trouxe um lucro líquido de R$ 3,8 bilhões, alta de 7% na comparação anual. O número, porém, foi impulsionado por custos menores com impostos, não por crescimento de vendas.
- CONFIRA: Está em dúvida sobre onde aplicar o seu dinheiro? O Money Times mostra os ativos favoritos das principais instituições financeiras do país; acesse gratuitamente
A companhia vendeu menos cerveja em todos os mercados — Brasil, América Latina e Canadá — registrando queda de 6% no volume total. A XP Investimentos classificou o desempenho como fraco, destacando o clima frio, o consumo pressionado e a retração de 7,7% no volume de cerveja no Brasil.
Mesmo com melhora em rótulos premium e programa de recompra de ações, a corretora manteve recomendação de venda. Já o Bradesco BBI é um pouco mais ameno, com visão neutra e preço-alvo de R$ 13.
Banco do Brasil (BBAS3)
O Banco do Brasil (BBAS3) enfrenta uma sequência de resultados ruins, segundo o JP Morgan. O lucro caiu mais de 50% no segundo trimestre, impactado pela inadimplência no agronegócio e deterioração da carteira de pequenas e médias empresas (PMEs).
Agora, os analistas alertam que o 3T25 pode ser ainda mais desafiador, especialmente por causa da operação argentina, o Banco Patagônia.
O JP Morgan reduziu a estimativa de lucro recorrente em 16%, para R$ 3,6 bilhões, e manteve recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 24.
Para os analistas, o BB ainda precisa de um “milagre de Natal” para atingir seu guidance de R$ 21 a R$ 25 bilhões em 2025.
Banco ABC (ABCB4)
O Banco ABC (ABCB4) é mais um nome que deixa os analistas em estado de alerta. Mesmo com alta de 20% nas ações em 2025, o Bank of America (BofA) manteve recomendação de venda, com preço-alvo de R$ 22.
A explicação está na queda da Selic: cada corte de 1 ponto percentual reduz o lucro antes de impostos em cerca de 4%, segundo o BofA.
O banco projeta crescimento de 5% a 10% no lucro até 2026 e ROE de 15,5%, mas vê risco de compressão de margens. Ainda assim, destaca o esforço do ABC em diversificar receitas, ampliando atuação em crédito, seguros, câmbio e energia.
Vibra Energia (VBBR3)
Encerrando o episódio, o BTG Pactual destacou a Vibra Energia (VBBR3) como uma das melhores apostas do setor de combustíveis para o terceiro trimestre.
O banco vê gatilhos de curto prazo como o ambiente regulatório favorável, o fechamento da janela de importação e a maior participação em cotas da Petrobras (PETR4).
O BTG projeta margens Ebitda acima da média histórica, geração de fluxo de caixa de 18% aos acionistas e dividendos atraentes no ciclo 2025–26.
A recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 27, o que implica potencial de valorização de 13%. A Vibra integra duas carteiras do banco: “10 ações do mês” e “ESG”.
Para conferir todos os detalhes sobre essas análises e decidir se vale ou não colocar essas ações na sua carteira, acompanhe o Money Picks no canal do Money Times no YouTube.
- LEIA TAMBÉM: Tenha acesso às recomendações mais valorizadas do mercado sem pagar nada; veja como receber os relatórios semanais do BTG Pactual com o Money Times