Economia

Americanas (AMER3) também deve para Governo; veja quanto

17 jan 2023, 19:20 - atualizado em 18 jan 2023, 16:10
Bndes
BNDES tem dois financiamentos ativos com a Americanas que juntos somam R$ 2,4 bilhões (Imagem: Fernando Frazão/ Agência Brasil)

A Americanas (AME3) aparece na lista de credores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) por dois financiamentos ativos contratados entre abril e maio de 2018. O valor total devido chega a R$ 2,4 bilhões, informou a instituição em nota.

Os dois financiamentos foram destinados ao plano de negócios da empresa, de 2016 a 2018, contemplando investimentos em “inovação em varejo digital, suporte ao crescimento do negócio, suporte ao crescimento das subsidiárias, fortalecimento da capacidade de armazenamento e distribuição”.

Segundo o BNDES, as duas operações contratadas em 2018 “contam com fiança bancária como garantia”. Por isso, “em ambos os casos, o banco não está exposto a qualquer risco”, diz a nota divulgada pela instituição de fomento. “De toda forma, de maneira preventiva, o BNDES encaminhará carta à empresa solicitando esclarecimentos”, diz a nota do banco.

O BNDES se posicionou após a Americanas anunciar, em comunicado após o fechamento do mercado, na última quarta-feira, 11, que identificou inconsistências contábeis da ordem de R$ 20 bilhões em seus balanços financeiros mais recentes.

Executivos venderam quase R$ 212 milhões em ações da empresa no 2º semestre de 2022

Executivos da Americanas (AMER3) venderam quase R$ 212 milhões em ações da companhia durante o segundo semestre do ano passado, segundo cálculos da Reuters com base em informações divulgadas pela empresa ao mercado ao longo do período.

Os acionistas controladores e membros do conselho de administração da rede de varejo, que na quarta-feira revelou problemas contábeis de 20 bilhões de reais que levaram a um tombo de quase 80% no valor das ações da companhia, não venderam volumes relevantes de ações entre julho e o final de setembro.

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Formado em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, é editor de política, macroeconomia e Brasil do Money Times. Com passagens pelas redações de SBT, Record, UOL e CNN Brasil, atuou como produtor, repórter e editor.
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