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Americanas (AMER3): Patrocínio para o BBB 23 segue consistente

12 jan 2023, 16:04 - atualizado em 12 jan 2023, 16:04
prova bbb americanas
Americanas possui a maior cota de patrocínio da edição de 2023 do BBB (Imagem: Minuto a Minuto – BBB)

Após comunicado divulgado ao mercado na noite desta quarta-feira (11), em que a Americanas (AMER3) anunciou inconsistências contábeis de aproximadamente R$ 20 bilhões, os holofotes estão voltados para a companhia.

A cifra supera o próprio valor de mercado da empresa, de cerca de R$ 10 bilhões. Apesar disso, até o momento, o patrocínio de R$ 105 milhões para a cota de maior exposição no Big Brother Brasil 23 segue de pé.

Segundo a Meio & Mensagem, a gigante do varejo investiu R$ 105,1 milhões para ser um dos três anunciantes fixos do programa.

Nas últimas edições do Big Brother Brasil, a varejista foi uma das cotistas que mais expôs a sua marca, sendo responsável também por abastecer a dispensa do reality show. Os participantes faziam as compras de mercado no aplicativo da Americanas.

A bolada pedida pela Globo na cota chamada de “Big” também é a mesma para a Seara e Stone, que dividirão o protagonismo publicitário com a AMER3.

Para este ano, ainda não foram divulgadas as ativações de marketing para o programa, que inicia já na próxima segunda (16).

Entenda o rombo de R$ 20 bilhões da Americanas

A cifra da inconsistência contábil da Americanas é maior que o valor de mercado da própria Americanas, que vale cerca de R$ 10 bilhões na bolsa.

Segundo o TradeMap, o volume do rombo é equivalente ao valor de mercado da Magazine Luiza que, ontem 11 de janeiro valia R$ 20,20 bilhões, ou da Lojas Renner, que valia R$ 20,22 bilhões.

A companhia afirma que, entre as inconsistências, está a existência de operações de financiamento de compras em valores da mesma ordem acima nas quais a companhia é devedora perante instituições financeiras e que não se encontram adequadamente refletidas na conta fornecedores nas demonstrações financeiras.

Além disso, Rial, que foi nomeado em agosto e era uma das apostas para recuperação da varejista, além de André Covre, diretor de relações com investidores, não devem permanecer no cargo.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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