Eleições 2022

Antes da eleição, saiba quem sai derrotado e vitorioso

30 set 2022, 9:24 - atualizado em 30 set 2022, 10:21
Lula Jair Bolsonaro e Ciro Gomes
(Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

As eleições deste ano acontecem no dia 2 de outubro em todo o país. No mesmo dia da votação, saem os resultados sobre a disputa presidencial e para governadores, que pode ter segundo turno. Também serão conhecidos os representantes dos estados no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas.

Mas a própria campanha eleitoral, antes mesmo da apuração, já mostra quem sai vencedor e perdedor do período.

Quem são os vencedores mesmo antes da votação

Lula e Bolsonaro

Os dois principais candidatos nessas eleições inegavelmente saem como vitoriosos mesmo antes da votação. A apuração dirá quem foi capaz de converter sua popularidade em votos e, ainda, quem foi capaz de transferir votos para aliados..

Ainda assim, a capacidade de mobilização de ambos foi marca dessa campanha. Apesar de altos índices de rejeição, Bolsonaro e Lula conseguiram manter a discussão em torno de seus nomes e não abriram espaço para outras opções.

Simone Tebet

Se a terceira via não se consolidou com força suficiente para encarar verdadeiramente Bolsonaro e Lula como opção de candidato, ao menos a senadora Simone Tebet conseguiu se colocar no xadrez nacional da política. Depois de participação relevante na midiática CPI da Pandemia, Tebet venceu disputas internas ao se colocar como candidata, uniu partidos em torno de seu nome e, ao longo da campanha, fez muitos eleitores a colocarem como segunda intenção de voto.

Centrão

A polarização em torno dos nomes que disputam a presidência da República tirou a atenção da disputa para o Congresso e os estados, deixando um espaço que provavelmente será preenchido por partidos do chamado centrão. A apuração trará a resposta definitiva, mas é certo que os candidatos destes partidos ocuparão, novamente, um destaque dentro do governo, seja ele de Bolsonaro ou Lula.

Quem sai perdendo nessas eleições independente do resultado

Doria

João Doria nunca escondeu que queria ser presidente da República. O empresário pode ser considerado um dos grandes perdedores das eleições deste ano justamente porque nem a chance de disputar teve.

Depois de um processo interno complicado e cheio de problemas, se colocar como opositor de Bolsonaro e liderar uma cruzada por vacinas contra a covid, Doria não conseguiu alavancar seu nome e ainda viu o próprio partido pedir sua desistência em nome de um candidato de outro partido. Para finalizar, seu sucessor no governo de São Paulo escondeu seu nome em sua campanha para evitar a grande rejeição.

Ciro

Ciro Gomes tentou de tudo durante a campanha. Se colocou como oposição à Lula e Bolsonaro, fez discurso se mostrando um caminho mais viável e menos extremistas que os dois, apostou nos confrontos diretos e indiretos, fez campanha contra o voto útil, brigou com aliados e no final deve terminar brigando por poucos votos e sem conseguir ajudar seu partido a fazer uma bancada de governadores e deputados.

Moro

O ex-juíz Sergio Moro era a cara da esperança do brasileiro. Símbolo do combate à corrupção, Moro começou a perder a imagem ainda como ministro da Justiça do governo Bolsonaro. Depois de sair brigado do cargo e perder apoiadores ligados ao presidente, o ex-juiz iniciou sua carreira política mirando alto, na presidência da república.

No final, teve que mudar de cargo pretendido, partido e até mesmo de domicílio eleitoral. Mesmo que chegue ao Senado não será com o mesmo peso que pretendia e com a rejeição muito maior do que um dia se imaginou.

PSDB

Tido como partido de oposição aos anos de governo do PT, o PSDB tinha em seu quadro uma das maiores bancadas no Congresso Nacional além de diversos governadores e prefeitos. Mas, ao final dessas eleições, o partido terá visto seus principais nomes durante muitos anos ou desgastados e sem força, como Aécio Neves, ou saindo e apoiando outros partidos e candidatos, como Geraldo Alckmin e até mesmo Fernando Henrique Cardoso.

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Editor
Formado em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, é editor de política, macroeconomia e Brasil do Money Times. Com passagens pelas redações de SBT, Record, UOL e CNN Brasil, atuou como produtor, repórter e editor.
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Formado em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, é editor de política, macroeconomia e Brasil do Money Times. Com passagens pelas redações de SBT, Record, UOL e CNN Brasil, atuou como produtor, repórter e editor.
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