Carreiras

Apenas 25% dos jovens recém-formados conseguem emprego em sua área de atuação, diz pesquisa

19 fev 2019, 16:21 - atualizado em 19 fev 2019, 16:21
(Arquivo/Agência Brasil)

O percentual de jovens recém-formados que não estão trabalhando está em 45,51%, segundo uma pesquisa realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube). Dos 54,49% que estão trabalhando, somente 25,49% conseguiram entrar na área de formação em menos de três meses.

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A dificuldade em ingressar na área de atuação fez com que 21,27% migrassem para outros campos. “Muitas vezes, o profissional não encontra uma posição no segmento almejado e migra para os demais setores. O motivo geralmente é a falta de experiência, a assombração da juventude ao redor do mundo”, afirma Carlos Henrique Mencaci, presidente do Nube.

Do total de entrevistados, 58,8% afirmaram não receber um “sim” por falta de vivência na área de formação. Mencaci ainda ressalta que só quem busca cursos extracurriculares e capacitação acaba se destacando.

Outro problema pontuado pelos jovens é a distância, que configurou em 9,07% das respostas. “Fizemos uma análise nacional e isso revela o problema de muitos com o deslocamento, carência de transportes públicos, trânsito, pouco acesso, falta de verba para a locomoção, entre outros”, diz o executivo.

A maioria – 83,3% – fizeram ao menos um estágio antes de concluir a graduação, mas foram poucos os que entraram para um programa de trainee. “Ingressar em uma corporação por meio desse programa requer inglês, experiência anterior em estágio, orientação para análise e raciocínio lógico bem desenvolvido”, explica Mencaci. “Ainda assim, quem passa por esse know-how termina o treinamento apto a ocupar cargos de gerência e se destaca muito no mercado”.

Em relação ao tempo, 18,76% disseram estar a mais de um ano em busca de emprego. 8,98% estão há mais de dois anos desempregados. A expectativa, no entanto, é de que mais vagas sejam abertas em 2019. Para isso, Mencaci aconselha: “A dica é usar a Internet para realizar os diversos cursos gratuitos disponíveis e ficar de olho nos empreendimentos nos quais deseja ingressar”.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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