Comprar ou vender?

Após queda de 70% das ações, Cogna merece voto de confiança

26 maio 2021, 15:29 - atualizado em 26 maio 2021, 15:34
Cogna
“Gostamos do seu momento atual. Eles pegaram o difícil ano de 2020 para realizar todas as mudanças necessárias, garantindo um crescimento futuro”, disseram os analistas (Imagem: Instagram/ Kroton Educação)

A Cogna (COGN3) foi uma das empresas mais impactadas pela crise da Covid, que somada a sua reestruturação, fizeram com que as ações despencassem 70% desde janeiro de 2020.

Em entrevista ao Valor Econômico, o CEO Rodrigo Galindo disse que após o prejuízo e perda de receita recente, a Cogna está pronta para voltar ao jogo.

Ele afirmou ainda que a empresa pretende sair às compras, principalmente de cursos de medicina, mais rentáveis.

Além disso, apontou a eficiência e necessidade do plano de reestruturação feito na Kroton, que atua no ensino superior.

A ideia é enxugar onde for possível para reduzir os custos operacionais.

“Gostamos do seu momento atual. Eles pegaram o difícil ano de 2020 para realizar todas as mudanças necessárias, garantindo um crescimento futuro. Após a entrevista, suas ações valorizaram 6,64%.”, aponta a Genial em rápido comentário enviado a clientes.

A recomendação e o preço-alvo para a Cogna estão sob revisão.

Nova dor de cabeça?

Antes apontada como um ponto de resistência contra os fortes impactos econômicos da pandemia de coronavírus, a Vasta (VSTA) é a nova dor de cabeça da Cogna. A avaliação é da XP Investimentos, em relatório assinado por Vitor Pini sobre os resultados do primeiro trimestre.

“A Cogna iniciou 2021 divulgando mais um trimestre negativo, mas desta vez o impacto veio da Vasta (B2B de Educação Básica) com uma queda de 30% na receita A/A e 59% no ebitda”, afirma o analista.

Listada na Nasdaq desde outubro do ano passado, a Vasta encerrou março com 1,8 milhão de alunos – um crescimento 15% acima do mesmo período do ano passado. “No entanto, o ticket médio abaixo do esperado levou a uma queda da receita líquida de 30% A/A, ou 4% abaixo de nossas estimativas”, explica a XP.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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