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Assembleia de acionistas da BRF (BRFS3) e novo modelo para venda do Santos Dumont; prepare-se para a semana

16 jan 2022, 18:00 - atualizado em 15 jan 2022, 20:56
BRF
BRF irá propor em assembleia um aumento de capital por meio de oferta primária de até 325 mi novas ações (Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

Logo no início da semana, a BRF (BRFS3) reúne os acionistas para definir aumento de capital por meio de oferta de ações que pode levantar quase R$ 8 bilhões.

Também estão previstos o início dos trabalhos do grupo criado para aprimorar o modelo de concessão do aeroporto Santos Dumont e uma nova reunião do TCU, que pode retomar a discussão sobre a capitalização da Eletrobras (ELET3;ELET6).

A semana

  • 17/janeiro: BRF irá propor em assembleia um aumento de capital por meio de oferta primária de até 325 mi novas ações — o que representaria uma captação de R$ 7,8 billhões pelo fechamento de ontem
  • 18/janeiro: Nada previsto até o momento
  • 19/janeiro: Sessão do TCU que pode retomar discussão sobre processo de capitalização da Eletrobras, depois do pedido de vistas em dezembro
  • 19/dezembro: Grupo de trabalho criado pelo ministério da Infraestrutura e o governo do Estado do Rio de Janeiro inicia os trabalhos para aprimorar o modelo de concessão do Aeroporto Santos Dumont (RJ). Grupo tem 30 dias para apresentar novo modelo
  • 20/janeiro: Nada previsto até o momento
  • 21/janeiro: Nada previsto até o momento

Avalia follow-on

A Dotz (DOTZ3) estuda fazer uma oferta subsequente de ações para ampliar a liquidez dos papéis, disse a Reuters citando o presidente da companhia, Roberto Chade. A ação da Dotz foi fixada em R$ 13,20 no IPO, mas era negociada a R$ 3,08 em 12 de janeiro.

Alvo de aquisições

Pelo menos 4 empresas de energia renovável à venda no país atraem o interesse de grupos nacionais e internacionais, disse o Valor citando fontes que falaram no anonimato. Dois desses ativos, a Ibitu Energia e a Rio Energy, são avaliados em R$ 12 bilhões. Há também ativos da Renova Energia e da EDP Renováveis à venda, segundo a reportagem.

Quem leva?

O Citigroup colocou à venda seu banco de varejo no México, o Citibanamex, o que deu início à roda de apostas para saber quem vai levar. Banco Azteca, Inbursa e Itaú Unibanco (ITUB4) foram citados por analistas do Morgan Stanley em relatório.

O Itaú não teria planos de fazer uma oferta, segundo pessoas ouvidas pela Bloomberg. Um dia depois, o banco brasileiro anunciou a compra do controle da corretora Ideal Holding por R$ 650 milhões, com opção de adquirir 100% do capital em 5 anos.

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