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Associação de Empregados vai ao TCU contra privatização da Eletrobras

16 jun 2021, 13:03 - atualizado em 16 jun 2021, 13:03
Eletrobras
Para a entidade, a privatização afronta a soberania nacional, é um desrespeito à garantia de redução da desigualdade social e poderá provocar um aumento nas tarifas (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

A Associação de Empregados da Eletrobras (ELET3) entrou com uma denúncia no Tribunal de Contas da União contra a privatização da estatal, que deverá ser votada nesta quarta-feira no Senado.

Segundo a entidade, o texto da Medida Provisória, aprovada pela Câmara, é inconstitucional e fere os artigos 1, 3, 37, 62, 70, 71, 170, 172, 173 e 175.

Para a entidade, a privatização afronta a soberania nacional, é um desrespeito à garantia de redução da desigualdade social e poderá provocar um aumento nas tarifas.

“Enquanto só falam em jabutis, a MP Original é um dinossauro pré-histórico, descontextualizado das práticas globais, eivado de vícios de origem e um retrocesso”, informa no documento.

A associação também declarou greve e está em seu segundo dia de paralização.

Caos

Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro defendeu a medida provisória que trata da privatização da Eletrobras e mostrou irritação com as críticas pela decisão do governo.

“Agora o pessoal é contra a privatização? É brincadeira. Porque se eu sair daqui e voltar o PT…”, disse ao ser questionado por um dos apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. “Não vou aceitar discutir isso aqui. Se não privatizar, acaba em caos no sistema energético no Brasil. Porque roubaram tanto… E ninguém fala nisso.”

Veja a denúncia:

 

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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