Ata da reunião do Fomc e planos para salvar o fiscal: O que mexe com a renda fixa nesta semana?

Na semana passada, a curva de juros encerrou os dias úteis com maior intensidade nos vértices intermediários, apresentando abertura nas taxas em toda a sua estrutura.

Segundo relatório semanal do time de renda fixa da XP Investimentos, os movimentos se devem pelos principais acontecimentos da semana, que foram a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor e do Índice de Preços ao Produtor dos EUA, ambos acima das estimativas do mercado. Já no Brasil, o Carnaval acabou deixando a agenda esvaziada e com pouca liquidez.

Já no crédito privado, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana próximos à estabilidade. Segundo o relatório, na quinta-feira (15), o índice IDEX-DI fechou em 2,00%, contra os 1,98% da última semana. Quanto ao prêmio das debêntures de infraestrutura IPCA+, houve redução significativa após a nova Resolução do CMN, que limitou o escopo para emissores de CRIs e CRAs., aumentando a procura por papéis isentos de imposto de renda.

Enquanto isso, o fluxo médio diário de negociações em debêntures não incentivadas foi de R$ 501 milhões, R$ 515 milhões em debêntures incentivadas, R$ 131 milhões em CRIs e R$ 214 milhões em CRAs.

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O que mexe com a renda fixa nesta semana?

Para essa semana, na agenda internacional, os Estados Unidos iniciam com um feriado. Assim, o foco será todo voltado para as atas da reunião de janeiro do Fomc, que sairão às 16h na quarta-feira (21).

Na quinta-feira (22) e encerrando a agenda dos EUA, será divulgado o PMI do Setor de Serviços e Industrial, além dos pedidos semanais por seguro-desemprego.

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Na Europa, a agenda será morna, com foco aos dados do PMI do Setor de Serviços, Composto e Industrial. Já na Ásia, a agenda conta com o CPI de Hong Kong, referente a janeiro, e os dados do PMI do Setor de Serviços e Industrial no Japão.

Por aqui, nesta segunda-feira (19) sai o Atividade Econômica do Banco Central – Brasil (IBC-Br) e fecha a semana com dados do Índice de Confiança do Consumidor, referentes a fevereiro.

Enquanto isso, os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento) se reúnem para retomar os planos de como salvar o fiscal e garantir a meta de zerar o déficit ainda este ano.

*Com Juliana Américo e Vitória Pitanga