BusinessTimes

Azul: fusão com a Latam poderia gerar entre R$ 5,60 e R$ 27,90 em sinergias para os acionistas

26 maio 2021, 19:39 - atualizado em 26 maio 2021, 19:39
Azul
Segundo os analistas, essas estimativas dependem da recuperação da demanda no futuro (Imagem: YouTube/Azul Linhas Aéreas Brasileiras)

A possível fusão entre Latam e Azul (AZUL4) mexeu com os mercados e tem potencial de criar uma gigante do setor aéreo.

Nesta quarta-feira, os papéis da Azul dispararam 11,31%, a R$ 46,76, enquanto a Gol subiu 7,15%, a R$ 27,59 após a notícia.

Pelos cálculos do Itaú BBA, a união das duas empresas pode gerar uma sinergia de R$ 5,60 a R$ 27,90 no preço das ações.

Segundo os analistas Thais Cascello, Gabriel Rezende, Luiz Capistrano e Mateus Raffaelli, que assinam o relatório, essas estimativas dependem da recuperação da demanda no futuro.

“Usando uma suposição de sinergia mais otimista de 5% do combinado das receitas, estimamos valores empresariais adicionais de R$ 12,5 bilhões”, apontam.

Além disso, a equipe lembra que o alto endividamento da Azul obrigaria a empresa a fazer o negócio com troca de ações.

Tudo Azul

Para o Itaú BBA, a Azul tem uma frota diversificada e de tamanho certo, o que, por um lado, contribui para que a aérea tenha um custo por assentos-quilômetro oferecidos (CASK) mais alto do que seus pares, mas que também tem desempenhado um papel fundamental em ajudá-la a superar a pandemia e restaurar sua lucratividade.

“Nós acreditamos que esses atributos não apenas ajudarão no fortalecimento da empresa contra as atuais incertezas, mas continuarão sendo as principais vantagens competitivas da Azul em um ambiente normalizado”, aponta.

Mesmo assim, a liquidez da aérea deve ser observada de perto, o que poderia levar a Azul a acessar o mercado de capitais em um futuro próximo – até mesmo para dar condições para a companhia ir às compras.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.