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B3: Ação está com desconto de 45%, calcula Bank of America

11 jan 2022, 20:08 - atualizado em 11 jan 2022, 20:09
B3, Ibovespa, Mercados, Ações
Segundo cálculos do banco, a companhia está com desconto de 45% em relação aos pares e preço sobre lucro de 13 vezes para 2022 (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

A alta dos juros tem feito estragos na Bolsa, mas o Bank of America segue confiante com os papéis da B3 (B3SA3).

Segundo cálculos do banco, a companhia está com desconto de 45% em relação aos pares e preço sobre lucro de 13 vezes para 2022.

“Embora reconheçamos que um ambiente de taxas crescentes pode levar a uma velocidade de giro de ações menor do que o esperado no futuro, os números operacionais recentes permaneceram resilientes”, aponta.

O BofA tem recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 19, o que implica potencial de alta de quase 70% ante o último fechamento.

Números de dezembro e do 4º trimestre 

Na avaliação do banco, os números do quarto trimestre vieram em linha com o esperado. As cifras sugerem lucro líquido de R$ 1,3 bilhão, calcula.

No trimestre, o volume médio de negociações diárias (ADTV) atingiu R$ 31,5 bilhões, 2% abaixo das estimativas.

“Em poucas palavras, ações ADTV foi marginalmente menor, enquanto melhores preços compensam FICC ADV mais fraco”, diz.

Em dezembro, as negociações de ações na B3 recuaram 15,7%. Já o número de investidores pessoa física cresceu 55%, de 2,7 milhões para 4,2 milhões.

Já a Ágora Investimentos vê os dados operacionais como neutros.

“Enquanto os volumes de ações à vista continuam próximos de R$ 30 bilhões, a desaceleração no ADTV de investidores de varejo (R$ 4,5 bilhões em dezembro ante os R$ 6,5 bilhões em média nos 11 últimos meses de 2021) pode acender uma luz amarela, potencialmente indicando um cenário mais desafiador para volumes”, alerta.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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