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B3 (B3SA3): Lucro líquido cai 0,8% e soma R$ 1,092 bilhão no 2T22

11 ago 2022, 19:36 - atualizado em 11 ago 2022, 19:55
B3-Bolsa de Valores B3SA3 2t22 resultado lucro balanço
Tempos bicudos: B3, dona da Bolsa brasileira, viu lucro recuar no segundo trimestre (Imagem: Linkedin/Divulgação)

O lucro líquido consolidado da B3 (B3SA3), a dona da Bolsa brasileira, recuou 0,8% no segundo trimestre, em comparação com o mesmo período do ano passado, e somou R$ 1,092 bilhão. A margem líquida baixou de 49,4% para 48,7%.

O desempenho da companhia foi prejudicado já a partir da primeira linha. A receita líquida caiu 7,3% na comparação anual, totalizando R$ 2,241 bilhões. Ao mesmo tempo, as despesas operacionais subiram 12,4%, para R$ 842,5 milhões.

Com isso, o lucro operacional, antes dos resultados financeiros, recuou 16,1%, para R$ 1,4 bilhão, levando a uma deterioração de 659 pontos-base, para 62,4%.

B3 sofre com resultado financeiro negativo

A B3 também apanhou nas operações financeiras. O resultado financeiro líquido foi um déficit de R$ 15,256 milhões, revertendo o saldo positivo de R$ 132,1 milhões no mesmo período do ano passado.

O grande vilão desta conta foi o salto de 228,2% nas despesas financeiras, que passaram de R$ 125,3 milhões para R$ 411,1 milhões. A empresa também reportou perdas com variações cambiais de R$ 55 milhões, ante ganhos de R$ 77,5 milhões no ano passado.

Isso fez com que a B3 chegasse ao lucro antes de impostos e contribuições de R$ 1,384 bilhão. A cifra é 23,2% menor que a da comparação.

A última linha do balanço, contudo, foi ajudada pelo montante 52% menor de Imposto de Renda, que baixou de R$ 608,4 milhões para R$ 292,1 milhões.

Outro dado que pode desagradar o mercado é a queda de 10% do ebitda recorrente, para R$ 1,67 bilhão. Com isso, a margem ebitda recorrente retrocedeu de 80,9% para 74,4%.

Veja o relatório de resultados do segundo trimestre da B3, divulgado nesta quinta-feira (11).

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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