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Balanço da Hapvida mostra tendências ainda positivas, dizem analistas

15 nov 2020, 14:22 - atualizado em 15 nov 2020, 14:22
A Hapvida encerrou o trimestre com 446 pontos de atendimento, dentre eles hospitais, pronto-socorros, clínicas e laboratórios (Imagem: Facebook/Hapvida)

O balanço da Hapvida (HAPV3) conseguiu agradar os analistas do Safra e da Ágora Investimentos. Os números do terceiro trimestre do ano chegaram a superar as projeções, com o lucro líquido atingindo R$ 247,8 milhões e o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somando R$ 512,2 milhões.

A base de beneficiários de planos de saúde e odonto totalizou 6,4 milhões, o que representa um crescimento de 56,9% em relação ao período de julho a setembro do ano passado.

A Hapvida encerrou o trimestre com 446 pontos de atendimento, dentre eles hospitais, pronto-socorros, clínicas e laboratórios. As aquisições também foram frequentes no intervalo. Só em setembro, a companhia anunciou a compra da Plamheg, do Hospital Nossa Senhora Aparecida, do Grupo Santa Filomena e das unidades de saúde Promed, Sinhá Junqueira e Samedh.

Segundo o Safra, tudo indica que a trajetória de ganhos seguirá firme.

“A tendência permanece bastante positiva, em nossa opinião, com uma combinação de crescimento e melhora na eficiência operacional após uma série de aquisições”, destacaram os analistas da instituição Ricardo Boiati e Rafael Une, em relatório divulgado aos clientes.

A sinistralidade caiu 1,8 ponto percentual no trimestre, para 60,4%. As despesas administrativas e com comissões de vendas também recuaram em relação à receita líquida, cujo avanço foi de 61,6%.

Para a Ágora Investimentos, a sinistralidade deve ficar acima de 60%.

“Esperamos ver próximos períodos com caixa MLR (sinistralidade médica) acima de 60% [por conta de] provisões para aumento do SUS e benefícios fiscais de goodwill em aquisições zerando impostos/créditos fiscais”, afirmaram os analistas Fred Mendes e Flávia Meireles.

O Safra tem recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) para a ação, com preço-alvo ao fim de 2020 de R$ 80,20. Já a Ágora segue com recomendação neutra e preço-alvo de 73.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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