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Balanço da São Martinho mostra estratégia bem-sucedida e supera estimativas de analistas

11 nov 2020, 16:01 - atualizado em 11 nov 2020, 16:01
A São Martinho reportou lucro líquido de R$ 332 milhões no segundo trimestre beneficiada pelo aumento no volume de vendas de açúcar e pela alta do preço médio (Imagem: São Martinho)

O balanço divulgado pela São Martinho (SMTO3) superou as expectativas da gestora de recursos Mirae Asset. No segundo trimestre da safra 2020/21, a companhia reportou lucro líquido de R$ 332 milhões (versus R$ 62 milhões no mesmo período da safra anterior), sendo beneficiada pelo aumento no volume de vendas de açúcar e pela alta do preço médio.

“A empresa vem privilegiando mais o volume de açúcar versus o de etanol, devido aos atuais preços”, destacaram os analistas Fernando Bresciani e Pedro Galdi.

A Mirae espera que a demanda por etanol aumente com a recuperação das economias interna e global.

“Esperamos aumento na demanda por etanol e consequentemente um ligeiro aumento no mix de vendas para o combustível, mas ainda privilegiando o açúcar”, acrescentaram Bresciani e Galdi. Os analistas mantiveram a recomendação de compra para a ação, com preço-alvo de R$ 25,50.

Na avaliação do BTG Pactual (BPAC11), a São Martinho está operando como uma companhia de commodities deveria operar.

“Os resultados do segundo trimestre da safra de 2020/21 reforçam a estratégia da São Martinho de manter o crescimento das vendas de açúcar, refletindo em melhores condições de preço ante o etanol. Isso, somado ao clima seco que contribuiu para a aceleração do ritmo de moagem, permitiu que os custos unitários fossem mantidos a níveis baixos e explica o forte Ebitda de R$ 543 milhões”, afirmaram Thiago Duarte e Pedro Soares, em relatório divulgado pelo banco aos clientes.

O BTG decidiu manter a recomendação neutra para o papel, com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 25.

“Com os preços do etanol ainda 23% descontados para sua equivalência de açúcar, continuamos vendo espaço limitado para outro rali dos preços de açúcar baseado na oferta brasileira”, explicaram Duarte e Soares.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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