Copom

Banco Central sinaliza que avaliará necessidade de ajuste residual na Selic

09 ago 2022, 8:16 - atualizado em 09 ago 2022, 8:27
Banco Central Selic
Na semana passada, o Copom subiu a taxa Selic em 0,50 pp, para 13,75% ao ano. (Imagem: Reuters/Ueslei Marcelino)

O Banco Central divulgou, nesta terça-feira (9), a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), onde sinalizou, mais uma vez, que avaliará  a necessidade de ajuste residual da taxa Selic no próximo encontro, marcado para setembro. 

No comunicado da semana passada, quando o Copom anunciou a alta de 0,50 ponto percentual, que elevou a Selic para 13,75%, a autoridade monetária já tinha comentado que talvez fosse preciso um reajuste mais brando, de 0,25 pp por causa da inflação e deterioração fiscal. 

Na ata de hoje, o Banco Central afirma que o ambiente externo se mantém adverso e volátil, com maiores revisões negativas para o crescimento global, em um ambiente inflacionário ainda pressionado. “O crescimento de grandes economias tem sido revisado para baixo, tanto para este quanto para o próximo ano. O texto também apontou para os impactos que a guerra na Ucrânia.

” O Comitê segue acompanhando os riscos em torno de uma desaceleração global em ambiente de inflação significativamente pressionada.”

O Banco Central reconheceu uma melhora nos indicadores de atividade econômica ao longo do segundo trimestres, assim como uma retomada do mercado de trabalho. No entanto, a inflação ao consumidor segue elevada, com alta disseminada entre vários componentes, se mostrando mais persistente que o antecipado.

“O Comitê avaliou, com base nas projeções utilizadas e seu balanço de riscos, que a estratégia exigida para trazer a inflação projetada para o redor da meta no horizonte relevante requeria que o ciclo de aperto monetário continuasse avançando significativamente em território ainda mais contracionista, com um ajuste adicional nesta reunião e a manutenção da taxa de juros em território significativamente contracionista por um período suficientemente prolongado.”

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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