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Banco do Brasil (BBAS3) lucra R$ 8,4 bilhões no 3T22

09 nov 2022, 19:23 - atualizado em 09 nov 2022, 20:04
No acumulado dos nove primeiros meses, a estatal totaliza lucro líquido ajustado de R$ 22,7 bilhões, salto de 50,9% no comparativo anual (Imagem: Lula Marques/Bloomberg)

Banco do Brasil (BBAS3) teve lucro líquido ajustado de R$ 8,36 bilhões no terceiro trimestre do ano, segundo informações do relatório divulgado nesta quarta-feira (9).

O resultado é 62,7% maior em relação ao mesmo período de 2021 e veio acima das estimativas do consenso do mercado, que esperava ganhos de R$ 7,24 bilhões, segundo levantamento elaborado pela Bloomberg.

Em relação ao segundo trimestre, o lucro apresentou crescimento de 7,1%. A performance é explicada pelos seguintes fatores:

  • aumento de 14,7% da margem financeira bruta;
  • crescimento de 8,6% das receitas de prestação de serviços;
  • expansão de 9,7% no resultado de participações em controladas, coligadas e joint ventures; e
  • elevação de 53,8% na PCLD Ampliada.

No acumulado dos nove primeiros meses, a estatal totaliza lucro líquido ajustado de R$ 22,7 bilhões, salto de 50,9% no comparativo anual.

No terceiro trimestre, a margem financeira bruta da companhia somou R$ 19,6 bilhões. Destaque para o crescimento das Receitas de Operações de Crédito, que subiram 10,2% com o crescimento e reprecificação da carteira de crédito.

O Resultado de Tesouraria avançou mais de 36%, refletindo o crescimento do resultado da carteira de títulos de
renda fixa. Esse efeito foi parcialmente impactado pelo crescimento observado em Despesa Financeira de Captação Comercial, ressalta o BB.

Carteira de crédito

A Carteira de Crédito Ampliada, que inclui, além da Carteira Classificada, TVM privados e garantias, totalizou R$ 969,2 bilhões em setembro de 2022. Na comparação em 12 meses, o crescimento foi de 19%.

A carteira pessoa física ampliada avançou 10,9% em 12 meses com a ajuda da expansão em crédito consignado, empréstimo pessoal e cartão de crédito.

A carteira pessoa jurídica ampliada subiu 20,2% em 12 meses, com destaque para capital de giro, TVM privados e garantias e ACC/ACE.

“Destaque para os desembolsos realizados na linha do Pronampe, que totalizaram R$ 10 bilhões”, diz o BB.

A carteira ampliada de agronegócio expandiu 26,7% em 12 meses, com ênfase para as operações de custeio, de investimento e Pronaf.

As receitas de prestação de serviços somaram R$ 8,5 bilhões, subindo 14,6% na comparação ano a ano. A linha foi influenciada principalmente pelas receitas de seguros, previdência e capitalização, que avançaram 20,6%, e pelas receitas de consórcios, com disparada de 50,6%.

O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) atingiu 21,8%. O Índice de Basileia foi de 16,72% em setembro, e o índice de capital nível I atingiu 14,74%, sendo 11,77% de capital principal.

Juntamente com os resultados, o BB anunciou nesta quarta a distribuição de R$ 2,29 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP).

A companhia também revisou suas projeções para 2022, aumentando as estimativas para lucro líquido ajustado, de R$ 27-30 bilhões para R$ 30,5-32,5 bilhões.

O guidance de crescimento da carteira de crédito também subiu e está agora em 15-17%. A expansão esperada para a margem financeira bruta é de 19,5-21,5%. Para as receitas de prestação de serviços, espera-se um aumento entre 9-11% no ano.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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