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BB Investimentos eleva preço-alvo da AES Tietê, mas vê ação cara

17 nov 2020, 15:06 - atualizado em 17 nov 2020, 15:11
AES Tietê
De acordo com a corretora, os investidores precisam ficar de olho em alguns riscos que podem atrapalhar o desempenho da AES Tietê (Imagem: AES Tietê/Divulgação)

O BB Investimentos aproveitou a divulgação dos resultados da AES Tietê (TIET11) para revisar o preço-alvo da elétrica de R$ 13,15 para R$ 16,50 até o final de 2021.

Porém, a corretora manteve a recomendação neutra por achar que ação se valorizou muito nos últimos 12 meses, “considerando também o potencial retorno por dividendos de 7,3% que estimamos no período”, disse o analista Rafael Dias, que assina o documento.

A empresa reportou lucro 47,3% menor no terceiro trimestre, para R$ 51,1 milhões, ante os R$ 97 milhões do ano passado.

Segundo a AES, a queda foi influenciada pela entrada em operação dos ativos solares e da diligência da companhia frente às suas despesas operacionais. Já a receita líquida praticamente ficou estável, com R$ 509 milhões, variação negativa de 0,3%.

Para Dias, o destaque positivo foi o corte de custos, principalmente de compra de energia elétrica, que somou R$ 77 milhões no terceiro trimestre, representando expressiva queda de 43%.

“As despesas operacionais apresentam estabilidade na comparação anual, tanto no trimestre quanto no acumulado do ano, em linha com a dinâmica da receita”, afirmou.

Riscos

De acordo com o BB, os investidores precisam ficar de olho em alguns riscos que podem atrapalhar o desempenho da AES Tietê, como o preço de energia no mercado livre a partir de 2025, quando a companhia terá grande quantidade de energia a ser recontratada, e o impacto do risco hidrológico.

“Por outro lado, a prorrogação das concessões das hidrelétricas que pode ser autorizada até o fim deste ano e a contratação de energia eólica dos projetos que já possuem outorga para construção podem adicionar potencial de valorização para a empresa no curto e médio prazo”, afirmou.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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