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BDRs: analistas elegem as 4 melhores ações para investir em setembro; veja ranking

08 set 2021, 11:29 - atualizado em 09 set 2021, 13:03
Acumulando oito indicações no mês, a Alphabet, dona do Google, conquistou o topo da lista de preferência dos analistas (Imagem: Pixabay/Firmbee)

Uma ação se sobressaiu na carteira recomendada de BDRs (Brazilian Depositary Receipts, certificados emitidos no Brasil que possuem como lastro ações emitidas no exterior) de dez instituições para setembro. Acumulando oito indicações no mês, a Alphabet, dona do Google (GOGL34), conquistou o topo da lista de preferência dos analistas.

A XP Investimentos, que tem o Google como uma de suas principais apostas, chamou atenção para o tamanho das operações da companhia.

“A empresa, que literalmente virou um verbo presente no dicionário [Dá um Google aí!], é subsidiária da Alphabet e tem objetivo de ser o ‘A ao Z’ da internet. A empresa possui 86% do mercado global de ferramentas de pesquisa e 3/4 do mercado de compartilhamento de vídeos (YouTube). Além disso, 3/4 dos aparelhos móveis do planeta possuem o sistema operacional Android instalado. Ou seja, a Alphabet é um gigantesco depósito de dados que são convertidos em anúncios direcionados em suas plataformas, de onde vem 85% do faturamento da empresa”, comentou a corretora.

O Inter Research destacou o avanço nos números do segundo trimestre do ano.

“A companhia reportou crescimento de 62% nas receitas do segundo trimestre de 2021 e expansão de 166% no lucro líquido, com avanços de receitas no YouTube (+84% ano a ano), Google Cloud (+54% ano a ano), além de ter apresentado importante corte de custos em suas operações, colaborando para forte evolução de margem no período”, disse.

Segundo lugar disputado

O segundo lugar do ranking é ocupado por outra big tech. A Amazon (AMZO34), uma gigante do e-commerce global, recebeu sete indicações no período.

Outra empresa que chegou ao topo da lista é a Disney (DISB34). Ela também recebeu sete indicações e divide a medalha de prata com a varejista.

Disney
Do público-alvo endereçável nos EUA, 30% já assinam a plataforma Disney+ com apenas um ano do seu lançamento no mercado (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Foto de arquivo)

Na opinião da Guide Investimentos, a companhia de entretenimento faz bem em investir pesado no seu serviço de streaming, o Disney+.

“Disney foi uma companhia extremamente impactada durante os últimos meses. A empresa teve de enfrentar a pandemia através de suas outras fontes de recursos que são a de TV por assinatura (35%) e venda de produtos com a marca Disney (15%)”, afirmou a Guide.

Do público-alvo endereçável nos EUA, 30% já assinam a plataforma com apenas um ano do seu lançamento no mercado.

“Vale dizer ainda, que a empresa detém a ESPN e a Hulu, que conta com 37% do seu mercado-alvo já sendo assinante”, completou a corretora.

Com seis citações, a Apple (AAPL34) garantiu o terceiro lugar da lista.

Empresa Indicações
1ª colocação Alphabet (Google) 8
2ª colocação Amazon 7
2ª colocação Disney 7
3ª colocação Apple 6

Levantamento

O levantamento do Money Times levou em consideração as informações das carteiras de BDRs divulgadas por dez instituições. Para setembro, foram indicadas 48 ações que totalizaram 103 recomendações.

Participaram do levantamento BB Investimentos, Elite Investimentos, Empiricus, Genial Investimentos, Guide, Inter Research, MyCap, Safra, Terra Investimentos e XP.

Empresa Indicações
Alphabet (Google) 8
Amazon 7
Disney 7
Apple 6
Microsoft 5
Facebook 4
Johnson & Johnson 4
JPMorgan 4
Mercado Livre 4
Nvidia 3
Alibaba 2
Berkshire Hathaway 2
Booking.com 2
Chevron 2
Goldman Sachs 2
Pfizer 2
Salesforce.com 2
Sea 2
Taiwan Semiconductor Manufacturing 2
Tesla 2
Visa 2
Walmart 2
Coty 2
Airbnb 1
Aura Minerals 1
Coca-Cola 1
Comcast Corporation 1
ConocoPhillips 1
CVS 1
eBay 1
ETF S&P 500 1
FedEx 1
General Motors (GM) 1
Home Depot 1
Intel 1
Mastercard 1
PayPal 1
Rio Tinto 1
UnitedHealth 1
ViacomCBS 1
Wells Fargo 1
Vanguard Real Estate ETF 1
BioNtTech 1
Moderna 1
Transocean 1
Nasdaq 1
Gilead Sciences 1
Unilever 1

Disclaimer

Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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