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BDRs da Aura Minerals valem mesmo seu peso em ouro, diz Credit Suisse

18 ago 2020, 17:00 - atualizado em 18 ago 2020, 17:00
Aura Minerals
“Vemos oportunidades para a Aura buscar crescimento via fusões e aquisições, dada a sua baixa alavancagem e a geração de fluxo de caixa positiva ao longo de seu ciclo de investimento”, disse o Credit Suisse (Imagem: Divulgação/Aura Minerals)

O Credit Suisse iniciou a cobertura da Aura Minerals com recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) e preço-alvo em 12 meses de R$ 1.250 para suas BDRs (Brazilian Depository Receipts (AURA32)). A avaliação positiva do banco se deve à história de crescimento da companhia, que tem potencial para subir ainda mais no futuro.

“Além do crescimento orgânico substancial que estamos esperamos (74% até fim de 2024 versus fim de 2020), vemos oportunidades para a Aura buscar crescimento via fusões e aquisições, dada a sua baixa alavancagem e a geração de fluxo de caixa positiva ao longo de seu ciclo de investimento”, avaliaram Caio Ribeiro e Gabriel Galvão, autores do relatório enviado aos clientes.

Comparada aos pares, a ação da Aura está atrativa. Segundo o Credit Suisse, a falta de valor para a companhia é explicada pelo fato dela ser o único player quase ouro puro listado na Bolsa Brasileira. Sua boa exposição à commodity também corrobora para a indicação de compra, visto que os preços do ouro têm espaço para novas altas com a queda da taxa de juros, o possível acúmulo de pressões inflacionárias e a perspectiva de um dólar mais fraco no futuro.

Expectativas de crescimento

De acordo com o Credit Suisse, os próximos três meses serão de considerável crescimento para a capacidade de produção da Aura, graças aos seus três principais projetos: Gold Road, Almas e expansão da mina Aranzazu.

“Estimamos que a Aura esteja preparada para atingir uma capacidade de produção de 355 mil onças equivalentes de ouro ao fim de 2024 ante os 201 mil onças equivalentes de ouro em 2020”, afirmaram Ribeiro e Galvão. “Esse é um driver importante para a nossa projeção de crescimento da receita líquida dos próximos anos, que deve chegar a US$ 527 milhões em 2024”.

A margem Ebitda, que fechou em 31% no segundo trimestre deste ano, deve expandir para 40% em 2024. Já a estimativa de Ebitda é de US$ 212 milhões no mesmo período, ante um montante esperado de US$ 153 milhões para o fim de 2020.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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