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BDRs: Safra aumenta exposição da carteira a commodities em março, de olho na alta dos preços

02 mar 2022, 20:01 - atualizado em 02 mar 2022, 20:01
Nyse Wall Street Mercados
Em fevereiro, a carteira de BDRs do Safra apresentou desempenho negativo de 3,85% (Imagem: Reuters/Brendan McDermid)

O Safra aproveitou o cenário de elevação de preços das commodities no curto prazo e aumentou a exposição da sua carteira recomendada de BDRs (Brazilian Depositary Receipts, certificados emitidos no Brasil que possuem como lastro ações emitidas no exterior) a Mosaic (MOSC34), para 12%, e Conocophillips (COPH34), para 10%.

Empresa Ticker Peso
Mosaic MOSC34 12%
Morgan Stanley MSBR34 8%
Applied Materials A1MT34 8%
Wells Fargo WFCO34 8%
Microsoft MSFT34 9%
Goldman Sachs GSGI34 11%
Google GOGL34 10%
Nvidia NVDC34 5%
Conocophillips COPH34 10%
ETF S&P 500 IVVB11 19%

A Mosaic está inserida no mercado de fertilizantes e produtos químicos voltados ao setor agrícola.

Na opinião dos analistas, a ação da companhia deve seguir com uma perspectiva positiva, em linha com o aumento nos preços dos fertilizantes em 2021 e que provavelmente continuarão elevados em meio ao conflito na Ucrânia.

Do ponto de vista de valuation, os papéis da Mosaic são, na avaliação do Safra, mais atrativos do que de seus pares.

No caso da Conocophillips, representante da indústria de óleo e gás, a participação na carteira foi expandida devido à alta dos preços do petróleo, também explicados pela crise no Leste Europeu.

“Além disso, vemos que a aquisição da Concho acelerou a base operacional da empresa na Bacia do Permiano em pelo menos cinco anos e deve permitir que a Conocophillips reduza seu custo unitário médio. A compra dos ativos da Royal Dutch, se concluída, melhora ainda mais a posição da ConocoPhillips”, acrescenta o Safra.

Em fevereiro, a carteira apresentou desempenho negativo de 3,85%, enquanto os índices S&P 500 e Dow Jones caíram, respectivamente, 5,51% e 5,75%.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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