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Bitcoin (BTC) e ethereum (ETH) acentuam perdas, atentos ao aumento dos juros nos EUA

19 set 2022, 11:48 - atualizado em 19 set 2022, 11:53
Bitcoin Ethereum
A queda da ethereum superava a do bitcoin nesta segunda-feira (19) (Imagem: Unsplash/Pierre Borthiry – Peiobty)

Responsáveis por mais da metade da capitalização do mercado de criptomoedas, bitcoin (BTC) e ethereum (ETH) começavam a semana acentuando as perdas, de olho no Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) e em um novo aumento na taxa de juros americana.

Maior criptomoeda do mundo, o bitcoin caía mais de 4% nas últimas 24 horas, permanecendo nos US$ 19 mil, embora tenha caído mais de 6% e atingido a marca dos US$ 18 mil nesta segunda-feira (19).

No momento de publicação desta notícia, BTC registrava uma variação negativa de 4,4% no último dia, reforçada pela queda semanal de 14,7% – a US$ 19.073, segundo dados do CoinMarketCap.

De acordo com André Franco, diretor de pesquisa da corretora cripto Mercado Bitcoin, a criptomoeda está em um nível desafiador, pois está próxima da mínima atingida neste ano – de US$ 17,7 mil, registrada em julho.

Queda da ethereum supera bitcoin

Ethereum, a segunda colocada no ranking, caía mais expressivamente, com uma variação negativa superior a 8% no último dia, permanecendo abaixo dos US$ 1,4 mil.

No momento de publicação desta notícia, ETH caía 8,2% nas últimas 24 horas, pressionada pela queda semanal de 24,6% – a US$ 1.319.

Na quinta-feira passada (15), a rede Ethereum concluiu “The Merge” – atualização que mudou o mecanismo de consenso, de proof-of-work (PoW) para proof-of-stake (PoS).

Embora a atualização tenha sido bem-sucedida, a criptomoeda permanece em queda desde a semana passada devido a fatores do cenário macroeconômico e a críticas do mercado.

Apesar de ser esperada há anos por desenvolvedores e pela comunidade da Ethereum, as críticas sobre a mudança no mecanismo de consenso da rede aumentaram.

Segundo Kelly Chia, analista de pesquisa de ações asiáticas no banco Julius Baer, as críticas à Ethereum estão focadas no fato de que o mecanismo PoS está mais sujeito à centralização.

Em nota, Chia aponta que uma pesquisa da Nansen mostra que as companhias Coinbase (COIN), Lido Finance, Kraken, Binance e Staked são responsáveis por mais de 60% do ETH em staking.

“À medida que mais usuários optam pela facilidade dos serviços de staking ao invés de gerenciarem seus próprios nós validadores, é provável que essa tendência de centralização piore em vez de melhorar”, afirmou Chia.

De acordo com Franco, é preciso observar ao longo do dia a queda do bitcoin e da ethereum, a qual está em um tom acima do costume.

O diretor de pesquisa do Mercado Bitcoin aponta que esse cenário pode indicar dois fatores: uma queda intrínseca do mercado de criptomoedas ou bitcoin e ethereum atuando como indicadores líderes para o que será o dia no mercado para ativos de risco.

Mercado de olho no Fed

Na próxima quarta-feira (21), o Federal Reserve deverá aumentar a taxa de juros americana em 0,75 ponto percentual (pp).

Conforme noticiado anteriormente pelo Money Times, a taxa de juros americana deverá ficar 0,50 pp acima do projetado em junho, alcançando o nível dos 3,75-4% até o fim do ano, segundo o Bank of America (BofA).

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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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