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Bitcoin (BTC) é um ‘esquema de pirâmide descentralizado’, afirma CEO do JPMorgan

22 set 2022, 13:08 - atualizado em 22 set 2022, 13:08
JPMorgan
CEO do JPMorgan fez comentários controversos sobre cripto ao longo dos anos. (Imagem: Michel Euler/Pool via REUTERS/File Photo)

O CEO do JPMorgan (JPM; JPMC34), Jamie Dimon, disse ser um “grande cético dos tokens cripto, como Bitcoin (BTC)” e os chamou de “esquemas de pirâmide descentralizados”, ao fazer um depoimento no Congresso americano nesta semana.

O executivo comentou que “a noção de que [tokens cripto] são bons para qualquer pessoa é inacreditável” e apontou o uso de criptomoedas em crimes como lavagem de dinheiro, tráfico sexual e ataques de ransomware.

Segundo o Decrypt, o depoimento do CEO do JPMorgan também mencionou stablecoins, as quais possuem lastro e paridade em algum ativo, geralmente o dólar. As reservas de stablecoins podem ser de dinheiro e ativos materiais ou com base em um algoritmo.

Dimon afirmou que uma stablecoin “propriamente regulamentada” não seria um problema e que vê valor em blockchain, finanças descentralizadas (DeFi) e “tokens que fazem alguma coisa”. Em seguida, o CEO acrescentou que o banco JPMorgan é um grande usuário da tecnologia blockchain.

Controvérsia do CEO do JPMorgan

Segundo Decrypt, o CEO do JPMorgan tem um histórico de comentários controversos relacionados ao mercado de criptomoedas.

Em 2014, Dimon disse que bitcoin era “uma péssima reserva de valor”. Em outros momentos nos anos seguintes, chamou BTC de “fraude” e “ouro dos tolos”.

No entanto, o banco parece ter tomado uma direção diferente. Em 2019, JPMorgan lançou sua própria stablecoin – JPM Coin. Além disso, a empresa oferece serviços para compra de algumas criptomoedas, como bitcoin, ethereum (ETH) e ethereum classic (ETC), a clientes de alta renda.

Em outros momentos, o CEO do JPMorgan disse que, “pessoalmente, acredito que o bitcoin não tem valor”. Porém, em uma carta a acionistas em abril, Dimon escreveu que as finanças descentralizadas e blockchain são reais, acrescentando que o banco está na liderança dessas inovações.

*Com informações de Decrypt

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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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