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Bitcoin (BTC): Quanto custa para minerar 1 BTC, segundo JPMorgan

16 jul 2022, 13:45 - atualizado em 16 jul 2022, 13:45
Bitcoin
Custo para minerar bitcoin depende de algumas variáveis, como eletricidade e insfraestrutura. (Imagem: Unsplash/Michael Förtsch)

Um novo relatório feito pelo banco JPMorgan (JPM; JPMC34) estima que o custo para minerar um bitcoin (BTC) tenha caído 45,9% desde o início de junho até agora.

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Segundo o relatório do banco, o custo de produção para a mineração de um BTC despencou de US$ 24 mil, no início do mês passado, para US$ 13 mil, recentemente.

De acordo com Decrypt, o custo de produção para minerar bitcoin corresponde a uma estimativa do custo médio para minerar 1 BTC por dia.

A categoria depende de algumas variáveis, mas está ligada, principalmente, aos custos de energia para a operação das máquinas.

Ou seja, contanto que a cotação do bitcoin fique acima dos custos de produção, a mineração da criptomoeda permanece lucrativa.

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O custo de produção também é importante como parâmetro da criptomoeda durante um ciclo de baixa. Observadores do mercado cripto sugerem que esse custo também pode ser visto “como o limite mínimo da faixa de preço do bitcoin” em um bear market.

De acordo com JPMorgan, o limite mínimo do bitcoin pode ser US$ 13 mil – que corresponde a uma queda de 45% em relação à cotação atual da cripto.

O banco de investimentos baseou as estimativas na queda do uso de eletricidade, devido a equipamentos de mineração mais eficientes.

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Custo para minerar bitcoin varia

No entanto, o custo de produção para minerar um bitcoin apresenta divergência em outras fontes. Dados do site MacroMicro apontam que o custo de produção ainda está em torno de US$ 17,7 mil.

O site informou que, “quando custos de mineração são mais baixos que o valor de mercado do bitcoin, mais mineradores se juntam.” Porém, “quando os custos são mais altos que a receita obtida, a quantidade de mineradores diminui.”

Segundo o Decrypt, tanto JPMorgan quanto MacroMicro usaram dados do Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index (CBECI) para estimar o custo de produção.

No entanto, os dados fornecidos pelo índice dependem do custo médio de eletricidade do equipamento para mineração – o que pode variar amplamente e afetar os resultados.

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Outras categorias levadas em consideração, como quantidade de funcionários, infraestrutura e hardware, também podem variar.

Mineradoras cripto enfrentam dificuldades

Independentemente dos diferentes custos para produção do bitcoin, mineradoras cripto tem enfrentado dificuldades e um aumento de pressão nos últimos tempos.

Em um informe recente, o site Glassnode afirmou que “mineradores de bitcoin estão ganhando apenas 49% da média dos últimos 12 meses.”

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Acontecimentos como a queda de preços no início da pandemia de coronavírus, a proibição da China sobre a indústria cripto e a queda dramática no mercado cripto influenciam resultados da mineração de bitcoin.

Em junho, a gigante de mineração cripto Core Scientific, por exemplo, vendeu 7.202 bitcoins por US$ 167 milhões, aproximadamente US$ 23 mil por cada BTC.

A quantidade vendida representa 79% do bitcoin presente no balanço da companhia.

A mineradora de bitcoin disse que a venda foi necessária para manter a liquidez, pagar dívidas e financiar crescimento e operações.

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Outra mineradora cripto, Argo Blockchain, também vendeu cerca de US$ 15,6 milhões em bitcoin para cobrir custos.

*Com informações de Decrypt

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Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
vitoria.martini@moneytimes.com.br
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