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BitGo recebe US$ 4,5 milhões para ajudar no confisco de criptomoedas ilegais

23 abr 2021, 13:52 - atualizado em 23 abr 2021, 13:52
A agência policial americana estava desde abril do ano passado em busca de uma custodiante para as criptomoedas confiscadas (Imagem: LinkedIn/USMS)

A BitGo firmou um contrato com o U.S. Marshals Service (USMS, na sigla em inglês) para ajudar a agência de aplicação da lei a armazenar e vender criptomoedas confiscadas. O USMS contratou a BitGo pela quantia de US$ 4,5 milhões.

A notificação buscava por uma fornecedora que poderia ser responsável por possíveis bifurcações (ou “forks”) de rede, distribuições gratuitas de tokens (“airdrops”) e gestão de carteira, além da custódia básica; a agência contratou esses serviços da BitGo por US$ 4.549.672,22.

A custodiante irá armazenar as criptomoedas confiscadas para a agência e auxiliar em quaisquer aspectos técnicos no processo de apreensão.

Nessa quinta-feira (22), o contrato foi firmado, apesar de não indicar a duração do acordo nessa notificação. A BitGo afirmou que não pode dar mais informações sobre o acordo. O USMS afirmou que todas as perguntas estão respondidas na notificação.

O USMS começou a procurar por uma empresa cripto que fornecesse “uma gama completa de serviços de gestão e de descarte de criptomoedas” em abril de 2020. A agência de aplicação da lei gerencia ativos confiscados de investigações criminais como parte de seu mandato.

Isso geralmente resulta em leilões públicos dos ativos, incluindo de bitcoins confiscados. Em fevereiro de 2020, a agência leiloou mais de 4 mil BTC. Em 2014, leiloou 30 mil BTC relacionados ao caso Silk Road do capitalista de risco do Vale do Silício Tim Draper.

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