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BNDES contrata consórcio para estruturar projeto de conclusão de Angra 3

29 jun 2021, 14:00 - atualizado em 29 jun 2021, 14:00
Angra dos Reis
A Eletronuclear, assim como a subsidiária Itaipu, deixarão de ser subsidiárias da Eletrobras, que será privatizada (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinou contrato com o consórcio Angra Eurobras NES para a estruturação do projeto de retomada e conclusão das obras da usina nuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro, informou o banco de fomento nesta terça-feira.

Formado pelas empresas Tractebel Engineering (líder) e Empresários Agrupados Internacional, o consórcio terá a atribuição de definir a projeção dos investimentos necessários à implementação do projeto, o cronograma detalhado da obra e a especificação de como se dará a contratação de uma ou mais construtoras para a realização dos trabalhos.

Iniciada em 1984, a construção da unidade pela Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras (ELET3), foi interrompida duas vezes a última em 2015, quando pouco mais de 60% do empreendimento já tinha sido concluído.

Atualmente, a entrada em operação de Angra 3 está prevista para o fim de 2026, com capacidade para gerar mais de 10 milhões de MWh por ano, energia suficiente para atender aproximadamente 6 milhões de residências.

A Eletronuclear, assim como a subsidiária Itaipu, deixarão de ser subsidiárias da Eletrobras, que será privatizada.

O governo criará uma nova estatal que irá reunir as duas empresas.

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